Ainda nesta manhã, Wagner rebateu Cunha, negou que Dilma tenha mentido sobre não aceitar barganha e acusou o presidente da Câmara de usar a “ameaça como prática”. “Quem mentiu foi o presidente da Câmara. [O deputado] André Moura não esteve com a presidente Dilma, esteve comigo”, afirmou. Wagner também sustentou a tese do governo de que o fato de Cunha ter aceitado o pedido de impeachment tem um lado bom, que é o de encerrar as “chantagens” do peemedebista..
“Acho ótimo que saímos da cochia [parte do teatro invisível para o público] e viemos para palco, o que acaba com qualquer chantagem”, disse o ministro, que também disse acreditar que Dilma Rousseff tem o apoio de seu vice Michel Temer, correligionário de Cunha.
“Temer tem uma trajetória longa de ser um democrata e um constitucionalista e não vê nenhum lastro para o impeachment. O fato de ele ser do PMDB não muda muito, Cunha já havia se declarado da oposição ao governo. Ele também já era, de certa forma, oposição ao Michel Temer”, afirmou.