O Sinpol/PE convoca todos os policiais civis a participar da Assembleia Geral desta quinta-feira (05), quando será votada a radicalização do movimento. Em reunião agendada pelo secretário de administração, na quinta-feira 28 de junho, o sindicato reafirmou os pontos da pauta de reivindicação da categoria, demonstrou a insatisfação com a conduta da negociação por parte do Governo e enfatizou que até agora foram seguidos, responsavelmente, os passos necessários para manter o canal de diálogo e a construção de um acordo com o Estado, mas não houve avanços.
Agora, o Sinpol/PE deixou claro ao secretário que não há como conter a insatisfação generalizada, e anunciou que é inevitável a conclamação para uma greve geral, por tempo indeterminado. “O Governo não está honrando todo o compromisso assumido com a Polícia Civil, cumprindo apenas o que está posto na Lei, ou seja apenas o que é reposição inflacionária. Queremos fazer valer o que foi prometido quanto às distorções salariais. O Governo afirmou que seriam movidos esforços para zerar esta questão.”, declarou Cláudio Marinho, presidente do Sinpol/PE.
A Assembleia Geral acontece nesta quinta (05), às 17h, na sede do sindicato, na Rua Frei Cassimiro, 179, em Santo Amaro, Recife. A pauta de reivindicação dos policiais civis foi entregue ao Governo no dia 14 de fevereiro. Entre as principais metas do movimento está a equiparação salarial com o Estado de Sergipe, segundo melhor salário do país, fim das distorções salariais entre as classes da POlícia Civil, revisão da carga horária, substituição dos Programas de Jornada Extra por pagamento de horas extras, pagamento de adicional noturno, vale-refeição, além da estruturação das delegacias do Estado, e melhorias nas condições de trabalho. Hoje, os policiais civis trabalham sem equipamentos de segurança (a exemplo de coletes à prova de bala), com um efetivo reduzido, em condições insalubres (falta alojamento, banheiros e serviço de limpeza em várias delegacias).