Segue intenso o debate no PT de Caruaru. Hoje pela manhã o pré-candidatona vereador Herlón Cavalcanti disse na Rádio Cultura que parte do partido não reconhece os cargos de Aparecida Souza e Eduardo Guerra (era secretário executivo) como ser da cota do partido no governo de Zé Queiroz (PDT). “Não podemos afirmar isso, todo mundo sabe em Caruaru que a doutora Cida, que faz um grande trabalho em Caruaru, é indicação de João Lyra. Quanto a Eduardo Guerra, ele era de outro partido”, disse.
O ex-secretário de Relações Institucionais Eduardo Guerra, discorda de Herlón. Para ele, Aparecida Souza não pode ser tratada como uma simples filiada. “A doutora Cida não é uma simples filiada, isso é inocência política. Temos um projeto e não entramos no debate sobre a ida de Rogério Meneses para outra cidade, já que ele não tem mais domicílio em Caruaru”, disse em tom de indireta por Herlón ser ligado a Meneses.
Sobre a postura do partido, Herlón criticou a demora do prefeito para chamar o deate para o debate e citou a candidatura de Lícius Cavalcanti. “O PT não está fechado com a reeleição do prefeito Zé Queiroz, estamos fechados com a Frente Popular, mas acho engraçado, o partido só é ouvido na época de eleição, é muito tarde. E a candidatura de Lícius? Ele é do PCdoB, partido irmão do PT, vamos ter que conversar muito, mas o PT é assim mesmo”, pondera.
Já o grupo liderado por Eduardo Guerra emitiu nota e disse que era favorável a reeleição de Queiroz. O partido tem quatro tendências em Caruaru e segue dividido sobre a eleição desse ano. A pressão em cima de Josué Euzébio vai ser grande para que o PT decida logo quem vai apoiar. O presidente foi eleito com o apoio de Rogério Meneses, mas o professor tem postura de independência.