Da Central de Jornalismo Liberdade,
A Companhia de Água e Saneamento de Pernambuco – Compesa – volta a ser alvo de cobrança, no sentido de se fazer cumprir o tratamento de dejetos, ao invés de jogá-los no rio Ipojuca. Uma inspeção judicial está programada para esta terça-feira (12) às 9h, no escritório do órgão em Caruaru, no Agreste pernambucano.
“Ante a falta de provas que não foram entregues para justificar a cobrança da taxa que é cobrada nas contas da população, onde se leva a crer que o órgão não está realizando o tratamento do mesmo. Assim sendo, o juiz da 1ª vara cível, Brasílio Guerra visitará o órgão para verificar juntamente com uma equipe técnica avaliar e acompanhar as medidas as ações por ela desenvolvida”, disse o secretário de meio ambiente do Recife e presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB Subseccional Caruaru, Marcílio Cumaru.
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No dia 30 de março de 2011 a Compesa conseguiu derrubar a liminar que suspendia a cobrança da taxa de esgoto na cidade. “O importante de tudo é que o órgão inicie o tratamento dos dejetos colocando em prática sua política sustentável para meio ambiente”, ressaltou.
Participam também da inspeção o presidente do diretório municipal do Partido Verde, Marcelo Rodrigues e membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema). “A luta é da sociedade. É uma obrigação do órgão que ela comece efetivamente a realizar esse serviço de tratamento de esgoto”, afirmou.