Wolney sobre últimas ações de Raquel: “Não se pode fazer oba-oba com a segurança”

Mário Flávio - 22.09.2017 às 10:50h

Wolney

O deputado federal Wolney Queiroz esteve na manhã desta sexta-feira (22) no Jornal das 7, na Globo FM. Ele veio falar de política e criticou a gestão municipal. De acordo com o pedetista, a população perdeu a paciência com o governo Raquel Lyra e cobra ações imediatas para resolver os problemas.

“É pretensão fazer avaliação ou dar uma nota, mas o governo poderia estar melhor. Esta faltando muita coisa, articulação e atuação efetiva em muitos assuntos e por onde ando vejo muita cobrança e reclamação. As pessoas já esgotaram a cota de paciência. Já são quase dez meses de uma trégua que a população tem dado para que a gestora se adapte e mostre para que veio. As promessas numa campanha muito acirrada foram muitas e eu também estou sendo muito cobrado por ter votado em Raquel e ter pedido votos para ela junto ao ex-prefeito José Queiroz”, disse.

O político disse ainda que a população cobra o apoio dele a Raquel Lyra no segundo turno. “Muitas acreditaram que seria diferente a situação. Mas a gestão municipal deixa muito a desejar. Estive recentemente vistoriando obras de calçamento de 25 ruas no São João da Escócia, recursos que consegui e as pessoas cobrando a escuridão no local. Deixa muito a desejar nessa questão de segurança. Isso tem que ser tocado pela prefeitura”, informou.

Na questão segurança, o parlamentar fez uma dura crítica a Raquel. Segundo ele, a prefeita se isolou e provoca adversários e aliados no atual momento.

“Não se pode fazer oba-oba com a segurança. Não adianta a prefeita tentar empurrar a culpa para o governador, isso é um equívoco. O que a população não quer nesse momento de temor é que as autoridades fiquem trocando farpas. O povo quer as autoridades unidas e buscando soluções. Raquel faz uma caminhada pela paz, mas briga com o governador, provoca Tony Gel, me provoca, Laura também. Temos que ter serenidade para tratar esse tema da segurança, principalmente para os mais pobres”, disse.

Sobre o convite para a ida ao Palácio, o deputado federal disse que não recebeu convite pessoal e criticou a pressa em ir até o Palácio.

“Uma pessoa ligou para o meu gabinete em Brasília chamando para a entrega de um documento na quarta-feira e obviamente que o povo de Caruaru sabe que passo a semana em Brasília. E na quarta tinha a votação da Reforma Política em Brasília e se ela tivesse ligado para mim diretamente poderia ter feito, como fez outra vez quando queria falar comigo. É injustiça dizer que não vim porque não quis. Essas ações apressadas, açodadas, mal planejadas, denotam a falta de organização da prefeitura e isso não é um bom sinal”, garante.

O deputado encerrou a entrevista destacando as ações do governo Paulo Câmara na área da segurança. Segue abaixo a íntegra da entrevista.