Segundo coordenador regional da UPE, redução de vagas em Caruaru é temporária, mas necessária

Mário Flávio - 24.08.2013 às 11:25h

clovisgomes

Em meio a reivindicações de estudantes do campus da UPE em Caruaru, que reprovam a redução em 50% de vagas nos cursos oferecidos, de Administração e Sistemas da Informação, o coordenador dos câmpus no interior do estado, Clóvis Gomes, explicou ao blog que a redução não seria permanente, mas que os dois cursos precisam de ajustes, devido a problemas de evasão de estudantes e de retenção dos cursos.

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“Precisamos refletir socialmente. Muitas coisas surgiram a partir dessa redução de vagas. Mas, não se fala que essa redução é para estruturação dos cursos. Aconteceram as reduções, mas não é permanente. Os dois cursos estavam e estão precisando de ajustes. Ajustes para identidade própria do curso de Sistemas da Informação e do curso de Administração com Ênfase em Marketing de Moda. Esses ajustes, para acontecerem, precisam de algumas medidas e o Conselho Universitário, por si só, através de projeto encaminhado a ele, tomou a postura de reduzir as vagas até para mesmo resolver dois problemas do curso: de retenção e evasão dos cursos. Se há um nível alto de evasão é preciso reanalisar as vagas, principalmente quando se analisa a concorrência de vestibular. As vagas vão voltar, mas com ajustes e com um Acadêmico forte”, explicou.

Para estudantes, contudo, o problema seria estrutural e assistencial, por haver estudantes que vem de cidades circunvizinhas e teriam dificuldade de continuarem a manterem custos de viagens a Caruaru ou de moradia na cidade. No entanto, ainda segundo Clóvis essa demanda não seria de competência da UPE já que, nas palavras dele, “isso é uma questão de política pública, pois o Campus de Caruaru não resolveria isso, até porque a UPE não possui Casa do Estudante em nenhum local, não é em Caruaru que será diferente”.

Clóvis também comentou que há previsão para que haja aceleração da construção da sede própria do campus, pois o terreno foi regularizado na semana passada.”Quanto ao prédio, siso está sendo articulado, eu venho discutindo isso com o governo do estado. E agendamos para esse fim de semana uma visita para rever o terreno e articular a construção do prédio próprio. Isso já está sendo resolvido, é pena que passou-se muito tempo para resolver problemas que oficialmente surgiram com a tramitação de documentos do terreno para o nome da UPE, não é que responde por isso pois é de competência do governo do estado e prefeitura municipal. Mas, o terreno foi regularizado desde a semana passada”, acrescentou.