Vereadores vão para o chapão. Decisão não agrada aos independentes

Mário Flávio - 23.06.2012 às 10:18h

Após uma longa reunião entre os presidentes de partidos e o prefeito Zé Queiroz (PDT) ficou decidido que os módulos entre partidos nanicos serão mantidos. Com isso, a tese do chapão unificado caiu por água abaixo e os partidos com vereadores na Câmara vão ter que ir para um chapão. A a exceção do PT, já que Rogério Meneses não é candidato a reeleição.

A ideia não foi bem digerida por alguns vereadores, entre eles o Dr. Demóstenes (PSD), que usou palavras duras como “Coligações kamikazes” em referências as unidades de ataque suicida por aviadores militares do Império Japonês contra navios dos Aliados nos momentos finais da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial, destinados a destruir o máximo possível de navios de guerra.

Com isso, os vereadores devem seguir a ideia da divisão proposta pelo PCdoB, que tende a dividir a Câmara em dois blocos.  De um lado estariam PSB, PSD e PDT. Os prováveis candidatos nesse bloco seriam Leonardo Chaves, Bruno Lambreta, Alecrim e Dr. Demóstenes (PSD); Gilberto de Dora, Marcelo Gomes e Fernando Lucena (PSB); e Zé Ailton e Wedna do Hospital (PDT).

No segundo blocos de partidos estariam PR, PTB, PCdoB e PSC. Nesse caso, seriam candidatos Lula Tôrres (PR); Ranilson Enfermeiro e Cecílio Pedro (PTB); Lícius e Edmilson do Salgado (PCdoB); e Zé Carlos do Sindicato (PSC). Esses dois blocos poderiam eleger um bom número de vereadores. No entanto, devido a votação para a eleição majoritária, um bom número de vereadores pode não garantir a reeleição.

Dr. Demóstenes ameaça não disputar a reeleição