Uderva volta a criticar trabalho da Gerência de Proteção Animal de Caruaru

Mário Flávio - 01.10.2013 às 08:55h

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A Uderva voltou a fazer críticas a gerência de proteção a animais de Caruaru. De acordo com a direção da entidade, a falta de socorro a um animal atropelado foi o motivo das reclamações. O relato foi postado no facebook da entidade e serve para chamar atenção do transporte em carroças na Capital do Agreste. Segue o texto;

“Hoje presenciamos mais um fato de descaso e desprezo pela vida. Segundo moradores do bairro João Mota, esse animal, que caminhava solto as margens da BR 232 (via local, prox ao BR Palace Hotel), por volta das 3h, foi atropelado por um caminhão. Tomamos conhecimento disso por volta das 14h e daí tivemos o inicio de uma batalha: dezenas de ligações foram feitas, inclusive a diversos departamentos da prefeitura, em busca de socorro para este animal, que sofria terríveis dores em função de vários ferimentos e uma fratura no fêmur.

Entre essas ligações, tivemos a informação que o departamento habilitado para esse serviço só teria como ir no dia seguinte. PARA TUDO, o que é isso? Haviam 12 horas que aquele animal estava ali, teria que continuar por uma noite infindável de sofrimento por uma questão de CONVENIÊNCIA para alguns? Continuamos insistindo nas ligações, até que ás 19h45 a equipe com o veterinário chegou para avaliação. Confirmada a fratura e que nada mais poderia ser feito, foi dado inicio ao processo de eutanásia.Terrível esse momento: um animal com (+/-) 25 anos de trabalho escravo, exploração e maus tratos, ter sua vida encerrada por uma “simples” questão de total IRRESPONSABILIDADE de seu proprietário.

Amanhã esse imbecil irá adquirir um outro, que provavelmente terá o mesmo fim. Dessa vez comprometeu a vida desse animal, na próxima, poderá comprometer a vida de pessoas… E nada é feito! Não se sabe o que é pior: a certeza de amanhã vermos esse filme novamente ou a alegação de um gerente que declara que o uso de chip é um investimento desnecessário!! Desculpem,mas … tolerância ZERO! (sic).”