Tony Gel sai em defesa de Paulo Câmara e diz que não é inimigo da educação

Mário Flávio - 11.04.2015 às 12:43h

 

O deputado estadual Tony Gel (PMDB) esteve hoje no Programa Todos por Pernambuco. Ele analisou o seminário e garantiu que com o tempo a situação difícil do Estado será superada. “Essa questão de ouvir a população é uma tradição em Pernambuco. Jarbas fez isso, Eduardo Campos também e agora Paulo Câmara dá sequência a esse tipo de diálogo. Facilita para que o governo possa atender as demandas da sociedade. O Todos por Pernambuco é um sucesso e a população tem a oportunidade de ouvir”, disse. 

O peemedebista lembrou ainda a questão da água e disse que é preciso atenção para a retensão das chuvas. “Não podemos apenas esperar pelas chuvas. Existe uma Lei de minha autoria sobre armazenamento de água que foi aprovada na Assembleia e trata de várias questões para evitar o desperdício de água. Jucazinho, por exemplo, vem segurando o abastecimento das cinco anos, mas temos que cuidar das questões de reserva de água”, pontuou. 

O ex-prefeito de Caruaru voltou a criticar o governo Dilma e garantiu que um novo escândalo pode abalar ainda mais a imagem de Dilma. “É como se houvesse uma infecção generalizada no Governo Federal. A cada dia aparece uma nova denúncia. E olhe que a CPI do BNDES não passou. Ouvimos que existem contratos milionários com Cuba e Venezuela e existe uma caixa preta nesse desgoverno do PT. Dilma prometeu uma coisa e fez outra”, explicou. 

Sobre a greve dos professores da rede estadual ele disse que é injusta e garantiu que existe manipulação para confundir a população. “Não me considero inimigo da educação. Entendo a angústia dos professores. É uma luta justa da classe por melhores salários. Entretanto no que concerne a essa votação da Assembleia Legislativa, existe uma distorção promovida por deputados que iludem a classe dos professores. A votação foi para corrigir uma defasagem que havia em mais de quatro mil profissionais, professores de formação média. Quanto aos demais que têm licenciatura plena, as negociações continuam no âmbito do governo do Estado, que tem o compromisso de até junho definir os percentuais do reajuste. A greve é injusta e inconsequente, já que o governo tem apenas 100 dias”, disse.