Terezinha Nunes critica situação da Funase em PE. Raquel Lyra rebate e defende o governo

Mário Flávio - 02.04.2013 às 07:25h

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A deputada Terezinha Nunes, do PSDB, repercutiu na assembleia, o princípio de motim ocorrido, na última quinta (28), na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. O fato aconteceu após a Missa do Lava-Pés, realizada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. A parlamentar destacou que, durante a cerimônia, 12 internos foram selecionados para ter os pés lavados pelo arcebispo.

Segundo ela, dois menores de facções rivais começaram a se agredir e os demais internos iniciaram uma manifestação, até que o tumulto foi controlado pelos funcionários da unidade. Terezinha lembrou que a superlotação e a falta de atividades direcionadas aos menores são as principais causas das rebeliões nas Funases do Estado. A deputada informou, também, que, no último relatório do Conselho Nacional de Justiça, feito em 2011, foram apontados problemas como torturas e maus tratos nas unidades, e a situação continua até hoje.

Maviael Cavalcanti , do Democratas, e Betinho Gomes, do PSDB, destacaram que para evitar novos episódios como esse, só realizando uma ampla reforma no sistema de atendimento ao adolescente infrator.

Raquel Lyra, do PSB, destacou várias ações do Governo do Estado para esse segmento e ressaltou a criação de gratificações para os professores que atuam nas unidades. João Fernando Coutinho, do PSB, lembrou que, cada ente da Federação, tem sua parcela de responsabilidade, e se os municípios derem mais atenção aos pequenos delitos que ocorrem no dia a dia, certamente o problema vai diminuir.