Ainda durante entrevista na Rádio Liberdade nesta sexta (24), o candidato a vice pela coligação Caruaru pode Mais, Severino Melo (PSOL), destacou que se diferencia dos outros candidatos a vice-prefeito por querer estimular a intelectualidade em Caruaru, o que ofereceria um suporte ao discurso de identificação popular do candidato a prefeito do PSOL, Fábio José.

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“Nós temos cinco dedos na mesma mão e nenhum deles é igual. Quero devolver a Caruaru tudo que ela fez por mim. Fazer o bem é um dever, uma obrigação, de cada um de nós. Eu quero ver isso como arcabouço jurídico ser colocado em dia. Por exemplo, eu quero que a Lei que define o Dia do Escritor Caruaruense seja de fato implantada, já que ela existe mas não entrou nos calendários da cidade, a fim de valorizar essa classe artística. Meu diferencial está justamente em oferecer suporte ao desenvolvimento da intelectualidade na cidade”, citou Severino, que é escritor e membro da Academia de Ciências e Letras de Caruaru.

Severino também ressaltou que o plano de governo de Fábio ganhou um reforço consistente no que se refere à cultura, através da adesão da produtora cultural Socorro Maciel. Segundo ele, ela ajudará a desenvolver ações que não estejam limitadas a produção de eventos na cidade.  “O estímulo cultural de Caruaru não pode passar simplesmente pela promoção de eventos, é necessário estimular o desenvolvimento do potencial artístico da cidade, dar suporte aos novos artistas e oferecer inclusão social através da promoção da cultura local”, defendeu.

No entanto, outro ponto levantado por Severino foi a segurança pública, algo de que ele tem guarda experiência, por ter sido agente da polícia federal, hoje está aposentado. De acordo com o candidato, uma das prioridades da segurança municipal deve ser fortalecer as ações do governo estadual através de campanhas de conscientização. “Devemos observar que a segurança pública do Governo Estadual cumpre um papel essencial. No entanto, é necessário o reforço, sim, de políticas de segurança municipal. No entanto, algo que é preciso entender é que, a população pode até fazer auto-segurança, mas quando o problema é do vizinho, não se faz nada. É necessário incentivar que o crime seja denunciado, que a população seja solidária, assim como também  é preciso fazer conscientização e prevenção para coibir a prática de crimes”, pontuou.