Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (13), pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmou que o setor de serviços em Pernambuco interrompeu uma tendência de três meses consecutivos de queda e registrou alta de 4% em julho, a segunda maior do país, superada apenas por Goiás (4,7%). O Brasil também registrou alta, mas com menos intensidade (1,1%).

O desempenho positivo do estado se repetiu nas demais variáveis da PMS. Na comparação entre julho de 2022 e o mesmo período do ano passado, por exemplo, Pernambuco teve avanço de 8,7% no setor de serviços, superior ao percentual do país (6,3%). Já no acumulado do ano, o aumento foi ainda maior, de 12,5%, e o estado ficou em sexto lugar no ranking nacional. O Brasil também teve índices positivos (8,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, o estado teve alta de 12,9%, superior à média brasileira (9,6%).

Entre as cinco atividades investigadas pela Pesquisa Mensal de Serviços, Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram a maior alta em julho, de 16,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,8%), ficaram na segunda posição, seguidos por Outros serviços (4,5%), Serviços prestados às famílias (4,3%). Apenas Serviços de Informação e Comunicação teve queda, de 5,9%.

Na variação acumulada de 2022, houve uma troca de posições em relação ao mesmo período do ano anterior. Os Serviços prestados às famílias (bares, hotéis, restaurantes, salões de beleza, academias) ficaram na primeira posição, com avanço de 21,4%. Já os Serviços profissionais, administrativos e complementares ocupam o segundo lugar, ao subir 19,6%. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,2%) e Outros serviços (10,9%), que abrange, por exemplo, a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, completam a lista de segmentos em alta. Os Serviços de comunicação e informação ficaram próximos à estabilidade, com queda de 0,1%.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, os Serviços prestados às famílias continuam na frente (32%) e, na sequência, estão os Serviços profissionais, administrativos e complementares (17,7%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (14,1%), Outros serviços (3,9%) e Serviços de informação e comunicação (2,2%).