Terminou agora há pouco a assembleia realizada pelos servidores da Destra. Após muito debate foi decidido que os servidores entrarão no estado de greve. Até o dia 8 de março, o canal de negociação será mantido com a prefeitura e nessa data, uma nova assembleia será realizada para definir se a greve é concretizada ou os servidores aceitam a proposta do Executivo Municipal. O estado de greve aprovado, na verdade, não tem sentido prático. Ele é a exigência legal antes do indicativo de greve em si para categorias que têm garantia desse tipo de movimento. Com a decisão, os serviços são mantidos funcionando normalmente.
ASSEMBLEIA
Antes da votação, a secretaria dos Sismuc apresentou aos servidores o ofício enviado pela prefeitura, que tem o mesmo conteúdo do enviado na assembleia passada. De acordo com o Sismuc, foi acrescentado apenas que existiria a possibilidade de uma renegociação após o carnaval. No entanto, segundo o presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, não foi informada a data de uma nova reunião e nem qual seria o percentual do reajuste.
No início da assembleia, Eduardo Mendonça, pediu uma salva de palmas para a paralisação de advertência realizada na semana passada pelos servidores. “Nunca uma classe esteve tão unida para brigar pelos seus direitos. Temos mais da metade do efetivo envolvido nas discussões e isso é uma grande conquista. Pela primeira vez três secretários deixaram as suas salas com ar condicionado para ir até a sede do Sindicato debater com a classe, isso é uma grande conquista”, pontuou.
Ainda de acordo com o presidente da entidade, sempre houve descaso da direção da autarquia, que segundo Mendonça, nunca acreditou na força do movimento dos servidores. “Vai fazer um ano que realizamos a primeira assembleia e na ocasião o paciente e calmo coronel Bosco praticamente debochou dos agentes, e alguns até se retiraram. Em outro momento, o presidente da Destra foi a assembleia e promoteu comprar tudo e reformar o núcleo. Ele garantiu que ia atender a classe, mas de nada adiantou”. Pontuou. O fotojotnalismo é de Paulo Roberto.