
Por longos anos, a política em Agrestina foi marcada pela batalha contínua entre dois grupos, mas uma figura sempre se destacou: Carmen Damasceno, que sempre foi acompanhada de seu filho Moreno. No entanto, nos últimos tempos, a ausência desses líderes têm deixado a oposição local em um estado de incerteza e posição sem precedentes.
O grupo conhecido como “Boca Preta” sempre teve suas diferenças internas, mas a liderança de Carmen e Moreno sempre esteve no centro das discussões.
No passado(2013 – 2016), o “fogo amigo” era comum dentro do próprio grupo. Eles questionavam a liderança de Carmen, contudo o questionamento tinha no fundo, apenas benefícios pessoais, que nunca foi a pauta do grupo herdado por Carmen, pois basta olhar a história dos antecessores de Carmen.
Após a derrota nas eleições de 2020, essa retórica ganhou força, agora capitaneada por (Ex) vereadores que foram eleitos pelo grupo dos “bocas pretas”.
Carmen e Moreno, conscientes da necessidade de unir o grupo, e preocupados com a situação do grupo, buscaram integrar essas vozes discordantes, cutuco não obtiveram êxito.
A falta de união desses novos atores ficou tão evidente que não conseguiram sequer eleger um membro para o conselho tutelar.
Com Carmen e Moreno afastados da política local, Thiago e Josué encontraram um terreno fértil para consolidar seu domínio. Os líderes remanescentes da oposição, ao que parece, não a união mínima para liderar, nem mesmo um time de futebol amador.
A política local é um terreno complicado, e aqueles que restaram na oposição não demonstram força necessária para enfrentar o grupo da situação.
Isto é: sem Carmen e Moreno, a oposição em Agrestina estar à deriva, sem um presente claro e com um futuro incerto.