Secretário executivo de Planejamento e Gestão da prefeitura de Caruaru, Ricardo Góes é um dos envolvidos com a organização do programa Caruaru 2030 – um novo modelo de desenvolvimento, e cita a importância de estabelecer as metas para o desenvolvimento urbano da cidade, a fim de evitar nas próximas décadas o que o prefeito José Queiroz já havia alertado: o surgimento de cinturões de miséria. Dentro das perspectivas do programa, Ricardo explica que também deve ser viabilizado para o município um programa de Mobilidade Urbana.
“Se nós não pensarmos nessas diretrizes, a cidade sofrerá com o crescimento desorndenado, é importante a implantação de um plano de mobilidade urbana, estudando a abertura de novas vias de acesso, assim como é importante analisar a questão de novos planos habitacionais e a revisão do plano diretor… Caruaru 2030 é isso”, ressaltou o secretário.
Pelo que prevê o Caruaru 2030, o plano de mobilidade urbana para o município projeta a garantia de ir e vir da população, sobre qualquer circunstância de deslocamento ou transporte. Especificamente, a mobilidade urbana em Caruaru deverá contemplar, como primeiras ações, a requalificação urbana do centro de Caruaru, readequação de calçadas, intervenções em vias de acesso, garantias de acessibilidade, revitalização do Alto Moura e redesenho da territorialidade do município.
Dentro da reestruturação do centro de Caruaru, a prefeitura adianta que deve ser estudada a retirada do Giradouro Major Clementino, no centro da cidade. O giradouro estaria causando estrangulamento no trânsito atual do município, por isso o planejamento para removê-lo. No entanto, para isso deve se discutir junto com técnicos de mobilidade urbana e mesmo com o IPHAN as alterações no local, tendo em vista que o giradouro se situa nas proximidades da Estação Ferroviária, que é um patrimônio cultural.