Saúde nas redes estadual e municipal de Caruaru é alvo de recomendações do MPPE

Mário Flávio - 23.09.2017 às 10:29h

Do G1 Caruaru e Região

No fim da tarde desta sexta-feira (22) o Ministério Público de Pernambuco emitiu recomendações sobre a saúde pública em Caruaru, no Agreste. A ação foi direcionada para às Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, 4ª Geres, Procuradoriia-Geral do Município e a direção do Hospital Mestre Vitalino.

Segundo o MPPE, as recomendações têm o objetivo de garantir a continuidade dos serviços e ações de saúde do município, devida a situações que dificultam ou impedem a resolutividade das ações de saúde pública, em prejuízo de entidades, serviços e pacientes.

O MP recomenda a 4ª GERES que promova levantamento das necessidades de leitos hospitalares de retaguarda na região, estimando os custos diários ou mensais respectivos. Já para a Procuradoria-Geral do Município,o MP solicita que adote as medidas necessárias, inclusive judiciais, em defesa dos interesses patrimoniais do Samu local.

O Hospital Mestre Vitalino deve elaborar um Plano de Ação para evitar retenção de macas, equipes médicas e ambulâncias alheias. Os principais problemas apontados estão na falta de atualização dos repasses da contribuição mensal pactuada pela secretaria estadual de saúde ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), assim como instituir postos regionais de transporte de pacientes, para eficiência do sistema, conforme prometido ao Conselho Regional de Medicina.

“Ainda se faz necessária a oferta de leitos de retaguarda para impedir ou reduzir a superlotação nas emergências das unidades de saúde estaduais sediadas em Caruaru, além de promover ações e articulações visando reestruturar a Rede Regional de Saúde, de modo a provê-la, segundo as atribuições de cada ente, de equipes médicas, inclusive de plantão, de ambientes hospitalares adequados à necessidade da demanda, como salas vermelhas, e de ambulâncias e equipamentos suficientes” diz a recomendação.

Nas unidades municipais os problemas apontados dizem respeito a garantir segurança nos estabelecimentos de saúde, em defesa do patrimônio público, servidores e usuários. “Mediante providências articuladas com os órgãos municipais pertinentes, capacitar e qualificar condutores de ambulâncias municipais, garantir adequado funcionamento do sistema de comunicação via rádio e adquirir acessórios de desfibriladores, fundamentais ao atendimento”, diz o texto.