Novembro é um mês conhecido por ser o período da conscientização sobre a saúde masculina, com foco especial na prevenção do câncer de próstata, conhecido como Novembro Azul. No entanto, além das questões físicas, é fundamental destacar a importância dos cuidados com a saúde mental dos homens nesse mês e ao longo de todo o ano. Aliado a essa questão, da necessidade dos indivíduos do sexo masculino em darem a real atenção para saúde mental neste período de combate ao câncer de próstata, o Dr. João André Sampaio, psiquiatra com especialização no Hospital Albert Einsten, em São Paulo, explica o porque. João André Sampaio, com especialização no Hospital Albert Einsten, em São Paulo.
“A saúde mental é um aspecto crucial da vida de qualquer pessoa, independentemente do gênero. No entanto, os homens muitas vezes enfrentam estigmas culturais que dificultam a expressão de suas emoções e a busca por ajuda em momentos de necessidade. É importante reconhecer que a saúde mental não faz distinção de gênero, e todos merecem cuidados adequados”, ressalta Sampaio.
No contexto do Novembro Azul, é fundamental quebrar esses estigmas e promover a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde mental masculina. Muitos homens enfrentam desafios psicológicos, como ansiedade, depressão e estresse, que podem ser agravados pela pressão social para serem “fortes” o tempo todo. Diante deste cenário, Dr. João André Sampaio explica o se deve fazer.
“A busca por apoio psicológico e a comunicação aberta sobre as emoções devem ser incentivadas. Os homens devem ser encorajados a procurar ajuda profissional quando necessário, assim como compartilhar seus sentimentos com amigos e familiares. Isso não apenas melhora a qualidade de vida dos homens, mas também fortalece os laços sociais e reduz o isolamento”, destaca o psiquiatra, que conclui em seguida:
“Portanto, durante o Novembro Azul, lembremos que a saúde masculina envolve tanto o corpo quanto a mente. Ao destacar a importância dos cuidados com a saúde mental dos homens, estamos construindo uma sociedade mais saudável e inclusiva, na qual todos têm o direito de buscar ajuda e apoio quando necessário”, finaliza o médico.