Na entrevista desta quinta-feira (07) tivemos a presença do empresário Robson Ferreira.
Começou fazendo uma análise da situação econômica da região e também do país. Considera que com o fechamento por causa da pandemia (quarentena) houve uma escassez na produção, ao mesmo tempo, uma grande necessidade de consumo gerando inflação no mundo inteiro.
Para nossa região o empresário vê preocupação com o fator inflacionáro, com o fator da cadeia produtiva local não poder repassar as altas do custo de produção e ainda por cima há uma crise energética que tornará ainda mais caro ítens como os combustíveis o que afetará vários produtos.
Com relação à situação política de Santa Cruz do Capibaribe, Robson tratou de se diferenciar dos três grupos políticos da cidade – o do prefeito Fábio Aragão, o do ex-prefeito Edson Vieira e os Verdes do ex-candidato Alan Carneiro.
Robson explicou que nenhum dos grupos apoiou explicitamente o presidente Jair Bolsonaro e que com a saída do presidente do PSL o grupo de direita que ele faz parte liberou seus apoiadores para que cada um seguisse seu caminho, mas que em 2022 vão se reagrupar.
Ele destacou o sucesso da motociata realizada na cidade e que depois disso o grupo tem se articulado para ter uma candidatura a deputado estadual e talvez até a deputado federal vinda do grupo e inclusive esperam o apoio direto de Brasília para isso.
Também disse que pela conjuntura nacional é praticamente impossível uma aliança com dois dos outros três grupos da cidade e a tendência é o grupo de direita se diferenciar ao longo do processo eleitoral.
O grupo espera a decisão do presidente com relação à qual partido ele irá se filiar. Robson não acredita que Jair Bolsonaro realmente vá para o PP e considera que pela mudança nos estatutos e organização interna há a possibilidade de ingresso no PTB.
Caso Bolsonaro fosse para o PP o empresário percebe que a situaçaõ de Fábio Aragão ficaria meio estranha pois pertence ao partido, mas apoia o governo do estado.
Sobre a eleição estadual, ele considera que a chapa deve ser puro sangue e deve contar com Gilson Machado Neto e Clarissa Tércio. Seu cálculo é que se houver três ou quatro candidaturas e uma for puro sangue aqueles 30 ou 35% (em sua opinião) de apoiadores do presidente em Pernambuco poderiam levar o candidato/a ao segundo turno e aí seria outra disputa.
Por tudo isso não considera as candidaturas de Miguel Coelho, Raquel Lyra e Anderson Ferreira como de conservadores legítimos pois só defendem o presidente quando é conveniente ou quando os recursos estão para chegar.