O último dia da décima terceira edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e um público de 43 mil visitantes prestigiou o domingo de encerramento da feira. Ao todo, 312 mil pessoas passaram pelo Cecon durante os dez dias do evento. São 17 mil pessoas a mais que 2011, que reuniu 295 mil visitantes.
O encontro entre artesãos e apreciadores na maior feira de artesanato da América Latina nunca foi tão intenso. “O sucesso da Fenearte vem, principalmente, do público que comparece em peso e do grande encontro entre a cultura popular e o artesanato. Soma-se a isso uma perfeita sincronia entre todos os que fazem a organização da feira e a grande divulgação do evento na mídia”, explicou o coordenador-geral da Fenearte, Roberto Lessa.
Além dos 800 estandes que apresentaram trabalhos de cinco mil artesãos de Pernambuco, do Brasil e de 40 países, a programação do evento ofereceu mais de 70 atrações e shows artísticos, 80 oficinas, 16 desfiles, três palestras, dois concursos culturais e um espaço interferência, o Janete Costa, que agregou em uma casa montada na entrada da feira, arte, design, arquitetura e decoração em projeto assinado pelas arquitetas Roberta Borsoi e Bete Paes.
Além disso, a feira ainda contou com oito praças de descanso, espaços gastronômicos, visitas guiadas para deficientes visuais e auditivos, distribuição de mudas do Programa Chapéu de Palha, comercialização dos trabalhos de alunos da rede estadual de ensino na unidade móvel do Programa do Artesanato de Pernambuco (Pape), Espaço Saber Fazer, artesanato indígena, estandes solidários, escolinha de circo, espaço criança e mapas e informações disponibilizados via bluetooth e QR Code.
HOMENAGEM – Peças e trabalhos em referência ao Gonzagão, grande homenagedo do evento, podiam ser encontrados em diversos estandes do pavilhão do Cecon. No mezanino, 120m² foram reservados para que o público pudesse conhecer melhor uma das mais fortes expressões culturais do país. O Espaço Luiz Gonzaga recebeu painéis iconográficos, ambiente para reprodução de shows e documentários sobre a vida e obra do cantor, além de uma réplica em tamanho natural do Velho Lua. Uma brincadeira virtual, através de dois monitores de LCD sensíveis ao toque, reuniram tecnologias de reconhecimento facial e realidade aumentada para transformar os visitantes no Rei do Baião e compartilhá-las nas redes sociais.
NEGÓCIOS – Mais uma vez, o Sebrae aproveitou o espaço da Fenearte para promover negócios entre a cadeia produtiva do artesanato e lojistas de todo o País. O programa permitiu que, além do contato direto com o público, os artesãos pudessem aproveitar a feira para fechar vendas que garantirão trabalho e renda para um ano inteiro. Nesta edição, a Rodada superou os números do ano passado e movimentou, através de 571 encontros entre empresários e artesãos, R$ 4,9 milhões, cerca de 20% a mais que em 2011.