Queiroz sobre o PCC: “Os professores são credores do município”

Mário Flávio - 01.07.2013 às 10:47h

20130701-105203.jpg

Durante a coletiva de imprensa sobre a questão dos protestos o prefeito Zé Queiroz (PDT) foi questionado a respeito dos professores da rede municipal de ensino. Os docentes alegam que há seis meses tentam uma reunião com o Chefe do Executivo Municipal e não são recebidos pelo prefeito. Queiroz voltou a afirmar que não entende as manifestações dos professores, já que o município paga acima do piso determinado pela Lei. “Nós colocamos na Tv e no Rádio a seguinte informação: o piso nacional tem o valor de 1.567 reais, estamos pagando 2.114, desde janeiro de 2009 que pagamos acima do piso. Os professores são credores antecipados, já que pagamos superior a todas as prefeituras de Pernambuco e Caruaru é destaque nesse sentido. A discussão sobre o pagamento do piso já foi superada. Quanto ao PCC, já atendemos mais de 30 itens que eles pediram, a nossa mesa de negociação sentou e acolheu a eles, mas só porque nós não queríamos discutir sobre o piso, já que pagamos acima do nacional, eles rasgaram o pactuado e se fizeram isso publicamente, abandonaram o aperfeiçoamento que eles pretendiam sobre o PCC e que nós abrimos”, disse.

O prefeito voltou a afirmar que a gestão está com a razão sobre o PCC e que a categoria não será prejudicada. “A questão dessa querela sobre a educação está mais para ter as informações, analisá-las, perceber que o governo municipal está certo e paga acima do piso. Volto a dizer, se pago 2.114, valor acima do que determina a Lei, não devo nada aos professores, eles são credores, nós cumprimos além do que as administrações públicas pelo Brasil fizeram. Em 2009 a maioria das administrações incorporaram e ficaram pagando o piso, como eu fiquei pagando tudo, chegou a um ponto em que o governo municipal precisava fazer alguns ajustes, mas sem prejudicar ninguém, o que nós incorporamos estamos pagando”, garantiu.

O chefe do Executivo disse ainda que não existe a possibilidade de congelar aos salários até 2017, como argumentam alguns professores. “O que os professores falam é sobre questão de futuro e afirmam que só irão receber aumento em 2017 e isso é um reconhecimento que estamos pagando antecipadamente o salário que só deveria ser pago em 2017. Sobre o déficit dos professores autorizei ao secretário de educação contratar quantos professores sejam necessários, já que muitos passam nos concursos e perdem a prorrogação da nomeação. Sei que esse não é o melhor caminho, o melhor seria a nomeação dos concursados, mas não podemos ficar esperando pela nomeação de todos e deixar as salas sem professores”, pontuou.