PSD pode ser decisivo na composição da chapa de apoio a Zé Queiroz

Mário Flávio - 02.02.2012 às 10:07h

Na semana passada o presidente estadual do PSD, André de Paula, esteve em Caruaru. Ele veio até a cidade para conversar sobre o partido e definir com os vereadores de Caruaru os rumos da sigla em 2012. Mas o que pensam os vereadores que formam a maior bancada da Câmara? Então, vamos a opinião de cada um sobre a legenda.

BRUNO LAMBRETA – “O meu nome era bem aceito na legenda a nível estadual(PP), mas a nível municipal eu sentia o contrário. Foi, realmente, pela falta de espaço e pela falta de discussões internas que eu decidi mudar de partido. O fato de ter escolhido o PSD se deu por este ser um partido que traz um pensamento novo. Eu acredito que será uma oportunidade de crescimento não só para a legenda, mas para Caruaru. Em Recife, o partido apoia o governador Eduardo Campos e a presidenta Dilma, consequentemente, em Caruaru, há o apoio ao Prefeito José Queiroz”.

ALECRIM – “Dentro do grupo no qual hoje estou (PSD) há um respeito e uma afinidade muito grande nas discussões. Sinto-me mais a vontade que onde eu estava antes. Com relação às eleições, as urnas vão falar, porque o que vale é a ação do vereador.

LEONARDO CHAVES – “O PMDB é um partido muito diversificado e, em Caruaru, foi tirado do nosso controle (situação) para ser entregue ao DEM. Em minha opinião, foi cometida uma deslealdade. De repente, o meu partido vai para a oposição. Eu comecei a minha vida política no MDB (Movimento Democrático Brasileiro – surgiu em 1964) e gostaria de ir até o fim com o PMDB (surgiu, assim como outros partidos – PT; PDT; PSDB – da cisão do MDB), mas infelizmente fui inviabilizado. São 36 anos de mandato, caso eu ganhe o próximo pleito, serão 40. Quero continuar na base do governo, pois foi aí que comecei a minha história, com João Lyra Filho. Nesse sentido, muda uma coisa, que é o sentimento: o meu partido saiu da minha base e, para mim, o PSD surgiu como uma ‘tábua de salvação. Espero que seja um partido vivo, com atuação, em atividade”.

DR. DEMÓSTENES – “Trata-se de um partido novo, por isso, se torna mais fácil introduzir discussões, o que sempre foi uma característica minha. Devo ter, a partir de então, um espaço de discussões, o que eu não estava tendo dentro do PDT. Essas discussões só ocorriam quando se tratava de conveniências políticas. Um fator que contribuiu bastante para a minha decisão foi o fato do PSD me proporcionar à permanência na base, de me manter aliado à Frente Popular, sem que eu precise deixar de manter uma posição independente de raciocínio. Trata-se de um ótimo espaço para a minha pretensão eleitoral para 2012, a reeleição, e para a minha pretensão política, que é a de manter as discussões de forma independente, já que o meu compromisso é com o povo.

ADOLFO – “Não é que eu não tinha bons espaços, mas no PSD esse espaço vai ser ampliado. Creio que será um partido com filiados atuantes, bem participativos. Não serei candidato a vereador. É até antiético que eu me indique, mas se a bancada assim o fizer, eu estarei à disposição para ocupar uma vaga na Majoritária. Pretendemos eleger o maior número de vereadores e, se possível, até mesmo chegar à majoritária. Com um bom número de filiados (cerca de 50) no município, para quem está começando e não teve tanto tempo para se articular, o PSD pode até lançar, se preciso for, nomes fortes (na opinião de Adolfo) para a disputa ao legislativo municipal: o médico Valter Ferraz, o empresário e ex-presidente do Sindloja, Manoel Santos ou, mesmo, Clóvis Lucena, dentre outros. Temos bons nomes para indicar. Considero o quadro muito bom!