Professores realizam assembleia na prefeitura de Caruaru e têm reunião para definir futuro da categoria

Mário Flávio - 19.04.2017 às 08:54h

Professores de Caruaru e Sismuc

Do G1 Caruaru

Os professores da Rede Municipal de Ensino em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, participam de uma assembleia na manhã desta quarta-feira (19) na sede da prefeitura municipal. A partir de 9h os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sinteduc), se reúnem no pátio da prefeitura.

Os docentes cobram o pagamento integral do piso nacional para toda a classe, já que alguns docentes ainda não receberam o reajuste, de acordo com o Sinteduc. “Trata-se de uma ação que foi deliberada na última assembleia para pressionar a prefeitura pelo pagamento do piso. Estamos com ações mais pontuais, como ministrar trinta minutos de cada aula, isso para o professor 2, aqueles com a disciplina específica”, diz.

Outra reclamação da categoria diz respeito ao PCC da Educação, que segue sendo motivo de embate entre docentes e gestão municipal. Logo após a assembleia os docentes se unem aos membros do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru, Sismuc, para participar de uma reunião com a mesa de negociação da prefeitura.

Ao G1, a prefeita Raquel Lyra disse que a reunião é um tema importante porque tem relação de compromisso com o servidor. Segundo ela, a reunião é a primeira da comissão permanente de negociação, para ficar próximos aos servidores. “Quando lancei a mesa de negociação permanente, falamos também de que já no mês de abril vamos pagar um terço das férias de mais de 1.500 servidores que gozaram as férias e que não receberam. Nós precisávamos fechar o trimestre para poder fazer uma avaliação de como estava o comprometimento da folha de pessoal com a receita corrente líquida”, disse.

Sobre o piso, ela disse que vai fazer uma avaliação com a equipe de governo para definir o pagamento. “Vamos fazer a reunião com a mesa de negociação e ao lado disso fazendo as contas que são necessárias para dizer a extensão, vamos aplicar o piso retroativo e de que modo a gente vai fazer isso vai ser colocado para os servidores de maneira transparente, como é exigido por eles”, diz.