Presidente do Central diz que herança maldita passa de R$ 170 mil

Mário Flávio - 26.10.2013 às 08:25h

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O presidente do Central Sport Clube, Chico Noé, apresentou hoje ao repórter Edvaldo Magalhães uma lista de débitos do clube junto a Federação Pernambucana de Futebol. De acordo com o mandatário do futebol alvinegro, a herança maldita deixada pela gestão Sivaldo Oliveira, é de mais de 170 mil reais, fruto de adiantamentos de dinheiro pego junto a FPF e taxas de jogos e arbitragem. Segundo Noé, caso o débito não seja pago, o Central vai ficar fora do Campeonato Pernambucano do ano que vem.

“Foi uma surpresa para nós o que vimos na Federação. Eu e o presidente do Conselho espetávamos encontrar um débito de cerca de 110 mil reais, mas o clube deve hoje 173 mil, uma dívida que tem que ser quitada, caso contrário o Central não recebe a autorização para disputar o Campeonato Pernambucano. A situação é muito difícil, temos muitos credores batendo na porta, as pessoas querem receber e ainda existem as dívidas com os atletas que temos que sanar, sem falar na parte de reforma no campo, já que precisamos reformar o gramado, só assim iremos ter uma partida digna de futebol”, destacou.

O novo presidente do clube não poupou críticas ao antecessor e disse que o clube teve que recorrer a um banco para quitar o débito. “Esse montante chegou a esse valor de 173 mil reais porque tivemos que fazer um empréstimo num banco, para que possamos sanar esse débito. É um valor muito alto e por isso não pudemos pagar a vista. Vamos honrar os compromissos e vamos ter que comprar muito material de treino, não temos praticamente nada e vamos ter que gastar quase 30 mil reais com isso. A lista de débitos junto a federação é extensa e virou uma bola de neve, não entendemos como se administrava dessa maneira. Tenho certeza que da maneira que o clube vinha sendo administrado em mais dois anos fecharia as portas. Não entendemos como o Conselho aprovou as contas dessa gestão”, disse.