Prefeitura de Caruaru volta a repudiar declarações de Tony Gel na Rádio Liberdade

Mário Flávio - 18.04.2012 às 17:44h

Novamente deputado estadual Tony Gel (DEM), em seu programa diário na Rádio Liberdade fez críticas à Prefeitura e mais uma vez a prefeitura respondeu aos comentários considerados de claro objetivo eleitoral, algo que a Secretaria de Educação Municipal não vinha fazendo até semana passada.

Em nota, a prefeitura diz que o programa não garante espaço algum de defesa, como determinam o código de ética dos jornalistas brasileiros e a legislação de radiodifusão. Nesta terça, o parlamentar  atacou o novo serviço 0800 que está sendo implantado pela Secretaria de Saúde e afirmou que os professores que tiveram carga extra em fevereiro e março não seriam pagos.

Na nota, a Prefeitura de Caruaru explica:

1) O serviço de 0800 implantado pela gestão anterior, que teve o próprio Gel como prefeito, era composto por nada menos que 13 números diferentes. Para facilitar a vida dos usuários, que não conseguiam memorizar mais de uma dezena de telefones, a Prefeitura está unificando o 0800. O serviço está na fase final de testes e deve ser disponibilizado à população até o começo de maio.

2) Todos os professores que tiveram carga extra irão receber no final deste mês, conforme foi pactuado com a categoria. A Prefeitura também está implantando o piso nacional dos professores, que aumenta em 22,22% os salários dos educadores. A Prefeitura lembra que no período em que era prefeito, o deputado demitia servidores da educação em dezembro, voltando a contratar só no início das aulas, deixando centenas de pessoas desempregadas durante as férias. Uma situação realmente atípica no Brasil.

Quanto ao concurso público, também abordado pelos Demistas, a Prefeitura esclarece outra vez à emissora que foram ofertadas 600 vagas. Todos os classificados já foram devidamente convocados. Como em qualquer  outro concurso, é feito um cadastro de reserva com os candidatos que atingem a média (aprovados). Uma vez na reserva, eles podem ser chamados para as funções, desde que os primeiros colocados optem por deixar o cargo ou não assumir.