Por Inaldo Sampaio
Dilma Rousseff não será afastada da Presidência da República por desonestidade, como ocorreu com Collor, tampouco por conta das “pedaladas fiscais” identificadas pelo TCU. Ela deverá perder o cargo por não ter mais nada a fazer à frente do governo. Atirou o Brasil na mais grave crise dos últimos 20 anos e não tem força política para mudar o rumo dos acontecimentos.
Chegou ao poder pela política e pela política deverá sair antes do tempo, chame-se isto golpe ou impeachment. A presidente não tem mais apoio popular para ficar no governo e o respaldo político que o Congresso lhe dá está se evaporando.
Os 199 votos que ela obteve na eleição para a escolha dos membros da comissão do impeachment da Câmara Federal podem virar 100 em pouco tempo se Brasil chegar a 2016 pior do que está saindo de 2015. Ela perdeu o apoio do Congresso, da grande imprensa, e das elites políticas e econômicas, e só um milagre a salvará.