Nesta terça (1) será realizada a partir de 18h no Fórum a eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caruaru. Os dois candidatos mais fortes para presidir a Casa são Lula Tôrres (PR) e Leonardo Chaves (PSD). Eles conversaram comigo num pinga-fofo e defenderam as candidaturas.
ARTICULAÇÕES – Sobre como andam as articulações, os dois explicaram as estratégias adotadas para ser o nome de consenso da Frente Popular.
LULA – Os nomes foram colocados e estamos conversando com os companheiros. Eu não posso negar para ninguém que há uma vontade minha de ser presidente da Casa, agora essa vontade não vai deixar que eu fuja dos meus compromissos com todo esse grupos que sempre estivemos no mesmo palanque e a vitória foi construída. O nome de consenso que for apoiado pelo prefeito terá o apoio se todo mundo, não há uma disputa ba base, existem desejos, mas antes de tudo existe o compromisso com o povo.
LEONARDO – Também tenho o desejo de voltar a presidente, mas até agora não compus com ninguém, não ofereci secretaria e bem tentei fazer nenhuma composição. Se o prefeito me escolher aí eu começo a conversar com o pessoal. Agora se qualquer um dos 16 for o nome de consenso vai ter o meu voto sem nenhum problema.
UNIDADE – Sobre a possibilidade dos dois estarem juntos na Mesa Diretora, o discurso adotado foi de cautela e ambos esperam pelo apoio de Zé Queiroz.
LULA – Essa votação não só passa por mim e pelo vereador Leonardo Chaves, passa por 23 vereadores e o nosso grupo vai buscar o consenso. Não vai ser uma situação que eu determino ou ele determina, acredito que o grupo vai encontrar a maneira de eleger o novo presidente, eu não posso dizer que é desse jeito ou daquele, mas posso dizer que estou pronto para aceitar o desafio. ser for da vontade do grupo.
LEONARDO – Sobre nós dois na mesma chapa? Gostaria de dizer que tudo é possível, não sou candidato de mim mesmo, se o grupo e o prefeito acharem que eu devo ser o candidato e uma composição for proposta, não vou vetar o nome de ninguém.
SEQUELAS – Na última eleição da Mesa, o racha na base causou um clima de instabilidade e não houve mais harmonia entre Executivo e Legislativo. Questionei a ambos se é possível sair de um pleito como esse sem sequelas.
LULA – Você está aqui presenciando uma conversa entre nós dois e outros companheiros da base governista e em nenhum momento houve constrangimento. Somos maduros e estamos passando por uma fase muito importante no legislativo e no nosso grupo político e volto a dizer, tem que haver maturidade e acredito que existe. Se eu não for o escolhido, tudo bem, mas se for, melhor ainda. Mas independente da decisão, não vou ter outra posição para me jogar contra o grupo que faço parte.
LEONARDO – Veja bem, hoje algumas pessoas, não são todas, mas a maioria da oposição pode apostar numa divisão, devido a minha intenção, a de Lula ou de Gilberto de Dora em sairmos candidatos. O grupo está unido e não pose haver divisão, caso isso aconteça, teremos o mesmo que houve na eleição passada.
OUTRO NOME – Perguntei a ambos se o indicado não for nenhum dos dois e o discurso de unidade em torno do nome do prefeito Zé Queiroz (PDT), mas uma vez estava na ponta da língua.
LULA – Nós temos um grupo maduro e vamos aceitar a composição, mas volto a dizer, não teremos uma indicação isolada, o prefeito vai ouvir aos companheiros, não é só a minha opinião ou a de Leonardo, teremos um nome de consenso, cada vereador será ouvido pelo prefeito e a opinião deles têm peso, o voto é importante e junto ao prefeito sairá o melhor nome.
LEONARDO – Já disse reiteradas vezes, o nome escolhido sendo do grupo dos 16 vereadores da base, qualquer que for o nome de consenso e com o apoio do prefeito, esse terá o meu voto.