Pesquisa divulgada pelo JC aponta João Paulo como favorito no Recife

Mário Flávio - 22.01.2012 às 12:23h

O PT segue no dilema entre os Joões no Recife. Mesmo com a maioria dos companheiros defendendo a reeleição de João da Costa, em todas as pesquisas realizadas até agora, o nome do deputado federal, João Paulo, é o preferido do eleitorado recifense. Segundo os dados, numa disputa sem João da Costa, o ex-prefeito João Paulo (PT) lidera com 43%; Mendonça Filho (DEM) 17%; Daniel Coelho (PSDB) 6%; Raul Jungmann (PPS) 5%; Bezerra Coelho (PSB) 2%; Brancos e nulos 22%; NS/NR 5%.

Sem João Paulo na disputa o deputado federal Mendonça Filho aparece em primeiro lugar, mas empatado tecnicamente com o atual prefeito João da Costa. Vamos aos números. Mendonça Filho (DEM) 20%; João da Costa (PT) 19%; Raul Jugmann (PPS) 9%; Daniel Coelho (PSDB) 7%; Brancos e nulos 40%; NS/NR 5%.

O maior problema dos que defendem a reeleição de João da Costa está na rejeição do mesmo. Segundo a pesquisa, quando é perguntado ao eleitor se “João da Costa merece ser reeleito prefeito do Recife?”, 75% dizem “não”, enquanto 20% consideram “sim” e 4% não souberam ou não quiseram responder. Em outra tabela, 77% afirmam que “não” admiram o atual gestor da capital pernambucana, enquanto 19% revelam admiração.

No quadro em que a pergunta é: “qual destes você tem medo que venha a ser prefeito do Recife?”, o mais relacionado – com 34% – é o próprio João da Costa, que é seguido pelo senador peemedebista Jarbas Vasconcelos.

O Instituto entrevistou 816 eleitores do Recife, nos dias 16 e 17 últimos. A confiabilidade, de acordo com a metodologia utilizada, é de 95% e a margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais.
O levantamento, intitulado Os sentimentos dos eleitores, foi registrado junto à Justiça Eleitoral (TRE-PE), sob o número de protocolo 00001/2012, no dia 11 deste mês.
A amostra foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro, foram sorteados os setores censitários. Em seguida, foi selecionado um número fixo de pessoas, segundo cotas amostrais das variáveis sexo e faixa etária.
O economista Maurício Romão, o cientista político e professor da UFPE Adriano Oliveira e o estatístico Carlos Gadelha Jr. coordenaram a pesquisa.