O governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou, na segunda-feira (21), detalhes do novo edital do Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE).
Na edição 2022.1, serão mais mil bolsas dentro do programa de acesso ao Ensino Superior, com valores de R$ 500,00 (quinhentos reais) pagos integralmente pela gestão estadual, do primeiro ao último período do curso. Estudantes que fizeram ENEM a partir de 2009, com nota mínima de 350 pontos, mas sem zerar na redação, estão aptos a participar.
As inscrições começaram nesta terça (22), no site prouni.secti.pe.gov.br, e se encerram no próximo dia 11 de março. Do total de vagas, 70% são destinadas às carreiras de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Computação (STEM+C), enquanto 30% são para os demais cursos. Neste universo de oportunidades, 20% estão reservadas a mulheres que sofreram violência doméstica ou estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica; estudantes que possuam algum tipo de deficiência física; e professores não licenciados do ensino estadual ou municipal.
O programa tem um total de 36 instituições credenciadas em todas as regiões de desenvolvimento do Estado, o que dá um leque de até 90 cursos à disposição dos interessados.
O Edital 2022.1 do Prouni-PE amplia seu alcance de beneficiados através de uma adequação à renda per capita familiar mínima exigida dos participantes, antes restrita a até um salário mínimo e meio. Na hipótese de não preenchimento pleno das bolsas de estudo nessa faixa salarial, haverá a inclusão de pessoas com renda de dois salários-mínimos, avançando, gradualmente, para estudantes com até quatro salários per capita.
“Os recursos são pagos integralmente pelos cofres do Governo do Estado. O que nós queremos é que mais pernambucanos possam concluir os seus estudos numa época em que há um descrédito na Ciência, desinformação e disseminação de fakes. Pernambuco resolveu enfrentar isso com altivez, colocando recursos num programa de acesso à universidade que vai na contramão do que ocorre no Brasil”, disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Lucas Ramos (PSB).