
Algumas das principais páginas de fofoca do país estão sofrendo cada vez mais pressão para serem investigadas na Justiça depois da publicação de uma fake news, reverberada pela Choquei. As informações são do The News. A postagem dizia que uma estudante estava em um relacionamento secreto com Whindersson Nunes. Ambos negaram envolvimento, mas a jovem de 22 anos foi bastante ironizada na web e, dias depois, suicidou.
A página de 22 milhões de seguidores, que não posta nada desde o dia 28 de Dezembro, foi alvo de duras críticas nas últimas semanas e o caso tomou uma repercussão imensa. Além de acionarem a PGR, o STF e o TSE — principais órgãos da justiça brasileira — para investigarem os perfis, deputados estão se articulando para montar a “CPI da Choquei”.
Como resultado, a página está sendo investigada pela polícia por suspeita de “indução ao suicídio”. Ontem, o ex-presidente Bolsonaro divulgou um texto pedindo o impeachment de Lula pelo envolvimento com as páginas de fofoca que, segundo ele, fizeram “o impossível” para a vitória de Lula em 2022. Aprofunde.
Fotos de um dos administradores do perfil @choquei com o presidente Lula e Janja e foram divulgadas pelos internautas, tornando a pauta política rapidamente. Muitos parlamentares, especialmente da Direita, argumentam que esses perfis agiam de maneira coordenada para viralizar conteúdos na internet e ditar trends.
Isso porque, os 35 maiores perfis de entretenimento do Brasil e mais de 400 influenciadores são agenciados por uma mesma empresa: a Mynd8. No caso recente, a primeira página que postou a fake news sobre Whinderson e a garota faz parte do grupo. A Choquei fez parte desde a sua fundação até janeiro de 2022.
Somando centenas de milhões de seguidores com as páginas de fofoca e celebridades, a Mynd8 criou a “Banca Digital” para cuidar das publicidades e gestão de vários perfis.