A eforma administrativa proposta pelo Poder Executivo provocou debate entre os deputados. O líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), destacou que a matéria propõe a extinção de secretarias e cria as pastas de Habitação e Justiça e Direitos Humanos. Ele explicou que as medidas objetivam adequar a máquina pública aos objetivos de Governo, reduzindo despesas.
Waldemar Borges ressaltou que, na mesma linha das gestões anteriores do PSB, a iniciativa objetiva reduzir em 20% as despesas com cargos comissionados. De acordo com o líder governista, a medida deve gerar uma economia anual de 18 milhões de reais.
O deputado oposicionista Sílvio Costa Filho (PTB), por sua vez, confirmou voto favorável ao projeto, juntamente com a Bancada de Oposição, mas cobrou maiores informações e questionou a efetividade das medidas anunciadas. O parlamentar pediu atenção dos colegas para fiscalizarem a real aplicação daquilo que o Governo anuncia. Para Sílvio Costa Filho, é importante que se tenha acesso aos números reais.
Ele lembrou, ainda, que, no passado, outras medidas que se propunham a economizar recursos públicos terminaram gerando mais despesas, e citou como exemplos o aumento da dívida pública e os problemas orçamentários e financeiros da Previdência do Estado.
Já o deputado Tony Gel (PMDB) ressaltou que a reforma administrativa está dentro dos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal e reduz despesas.