Eficiência, cumprimento de metas, racionalização dos procedimentos e custos, gestão dinâmica são algumas das palavras de ordem que permeiam a atividade privada; os mantras acima citados hoje são plenamente aplicáveis e recomendáveis no âmbito da administração pública, então nasce à questão, ser ou não ser técnico qual a melhor opção para o secretariado municipal?
O padrão técnico deve ser visto com bons olhos, a assunção de cargo público prescindir de no mínimo de conhecimento relacionada à pasta, em outros termos, o ideal e que quem for Secretário já tenha tido experiência anterior a Secretaria assumida, deve o “auxiliar do executivo” ter também o mínimo de conhecimentos básicos de como funciona a máquina administrativa.
Dessa feita, o padrão de um secretário técnico, em tese ajudaria a melhorar a atividade administrativa, tornando-a mais eficiente e racional.
Em outro giro, o político investido no cargo de Secretário tem visão diferente do técnico, possui ele hipoteticamente mais sensibilidade e capacidade para dialogar e entender as demandas do destinatário final do serviço público, ou seja, o povo, a visão do político não se restringe só a números, metas e dados estatísticos, o Secretário político goza de uma percepção mais ampla fundada em sua experiência publica e no contato direto com o povo. Em todo caso o Secretário escolhido pelo critério político deve e tem que ser assessorado por uma equipe técnica que lhe assegure tomadas de decisões com no mínimo de segurança, tanto nos aspectos técnicos como nos procedimentais relacionado à atividade administrativa.
Em fim, o Secretário seja político ou técnico tem que buscar a probidade e os interesses públicos com metas primeiras a serem atingidas, essas são as qualidades essenciais para quem queria ocupar o cargo almejado.
*João Américo Rodrigues de Freitas é advogado Militante