
A imagem do cavalo ilhado sobre um telhado no Rio Grande do Sul causou furor nas mídias (sociais e profissionais) nesses últimos dias.
Influenciadores milionários, “artistas” e até mesmo a irrelevante peçonhenta “família real” que impera sobre o Palácio (do Planalto) se manifestaram a respeito do caso do pobre animal.
Muito mais do que preocupação com “toda vida é importante” (pretexto repetido inúmeras vezes), o enaltecimento desta cena (propagada pela agência de propaganda do governo: a imprensa) tem um motivo!
A tragédia no Rio Grande deixou claro que governo (principalmente a União – entidade federal) bem mais atrapalha que ajuda! O povo consegue sobreviver APESAR do governo. Porém, quando o governo quer, o povo SOFRE, e muito!
“O exército salvou o cavalo”, “filmem a ação do exército”, “espero que ninguém monte no cavalo de novo, ele merece um descanso!” (essa última foi digna de Dilma). Mas por que tanta ênfase no resgate de um cavalo?
Tudo narrativa, tudo orquestrado, tudo manjado para tentar “limpar a barra” do governo Federal depois de terem sido explicitadas as suas fake News (mentiras): Sim, o órgão ANTT do governo estava impedindo os caminhões de doações de chegarem! Sim, o Brasil rejeitou (impediu) a ajuda do Uruguai.
O cavalo é uma CORTINA DE FUMAÇA! “Desviem a atenção das merdas que fizemos! Olhem para este pobre cavalinho, o caramelo!”
AS REDES SOCIAIS fazem as mentiras (Fake News) serem desmentidas em minutos. E é por isso que querem controlar as redes sociais! Não é porque eles querem impedir a propagação de mentiras! Eles querem impedir a propagação das verdades que destroem as mentiras que eles contam!
Todo governo autoritário é assim! E todo governo assim acaba destruindo a vida do seu povo! Tire o cavalinho da chuva, Lula, sua narrativa não vai colar!
Os gaúchos provaram, em mais de uma ocasião, que governos só atrapalham! A prova claríssima foi dada nesta tragédia! O poder É do povo! É de cada indivíduo que está lá lutando, salvando vidas, arriscando a sua.
No fim das contas, foram as narrativas do Governo Federal que “subiram no telhado”.
*João Antonio é Professor