Se vivo fosse, amanhã 02 de junho, NELSON BARBALHO DE SIQUEIRA CAVALCANTI FARIA 95 ANOS. Caboclo de temperamento e personlidade fortes, é um dos ícones de Caruaru. Escritor, hitoriador, pesquisador, jornalista, lexicógrafo e compositor, (quem nunca se emocionou com “A morte do Vaqueiro”, ou nunca ouviu falar na inusitada, ufanista e desconhecida “Marcha da Petrobrás” ambas de sua autoria e gravadas por Luiz Gonzaga, ou principalmente cantarolou: Quem conhece o meu Nordeste, certamente há de saber, que Caruaru do Bonito, há cem anos veio nascer… de “Capital do Agreste – Nelson/Onildo Almeida ?
Autor de 110 livros, colaborador de jornais, tinha fixação em desvendar o passado, principalmente o de sua terra natal.
Um documentário produzido por sua filha Valeria Barbalho e pela Cabra Quente Produções está sendo finalizado, além de um CD com suas composições.
Outras ações serão anunciadas em breve.
Tive o privilégio de, atendendo pedido da família (e do próprio Nelson, que deixou expressa sua vontade) providenciar o traslado dos seus restos mortais para Caruaru, em 2007, quando Presidente do Comitê Gestor do Sesquicentenário.
Como ele mesmo disse, “NO DIA DA MINHA MORTE É QUE COMEÇO A VIVER”…
Vamos reviver sim, nosso historiador maior.
*Walmiré Dimeron é escritor, historiador e museólogo