Contador, bacharel em Direito e até então secretário de administração da Destra, Elvio Francisco Costa assume nesta terça-feira (27) o cargo de secretário executivo de Educação na prefeitura de Caruaru. Ele preenche uma vaga que estava aberta desde a saída de Paulo Muniz da pasta, completando a Secretaria de Educação, Esportes,Juventude, Ciência e Tecnologia, comandada por Tony Galvão. O novo secretário executivo também faz parte do pacote de ajustes que o prefeito afirmou que faria no secretariado, o que foi anunciado durante o balanço das ações da Secretaria Especial da Mulher, na semana passada.
Em entrevista, Elvio comenta sobre como será sua adaptação à pasta da Educação e sobre suas expectativas para trabalhar diretamente no secretariado do governo municipal. Além disso, explica que sua prioridade na nova função será a organização da estrutura interna da secretaria executiva, a fim de garantir que as atividades da pasta se desenvolvam de forma mais facilitada em 2012.
Como será sua adaptação em ser deslocado da diretoria administrativa da Destra para assumir uma nova função na pasta de Educação, que aparentemente parece apresentar uma realidade de trabalho bem diferente da Autarquia.
Realmente é diferente, uma nova pasta, mas com a experiência que tive na Destra, na área de de administração, haverá mais facilidade para desenvolver esse novo trabalho na educação. Primeiramente sou grato a Zé Queiroz por me confiar esse cargo e vou levar para essa pasta a experiência na parte financeira e na administração interna e espero poder corresponder as expectativas do governo Queiroz.
A escolha do seu nome para assumir a secretaria executiva de Educação foi difícil?
Esses detalhes da decisão partiram do gabinete do prefeito. Douglas Cintra havia conversado comigo sobre a possibilidade de sair da Destra e assumir outra função na prefeitura, mas não me informou qual seria. Na segunda-feira passada – dia 19 – eu tive a notícia e mesmo assim me disseram para aguardar que oficializassem a decisão. Pelo que eu soube, Tony Galvão foi informado na sexta-feira sobre a mudança. Acredito que nessas últimas semanas foram cogitados outros nomes até que houvesse um consenso, mas foi uma decisão tomada entre Jozé Queiroz e Douglas Cintra.
Cloves Cavalieri sentiu o peso de sua saída da Destra?
Sim, até porque ele é que tinha me trazido par a secretaria de administração da Destra. E lá o meu trabalho era organizar as questões internas da autarquia, justamente para distribuir melhor as atividades no órgão. Enquanto Cloves cumpria sua função de mediar as principais ações externas da Destra, João Bosco na supervisão dos setores e eu organizando as atividades internas. Mas, acredito que Cloves já deve estar cogitando nomes para assumir meu lugar e continuar a divisão de atividades da Destra.
Qual o balanço que você faz sobre suas ações na Autarquia?
Quando eu assumi na Destra já foi um desafio, por não ser uma área que eu atuava. Lá chegando, procurei corresponder ao máximo as expectativas do Coronel Cloves Cavalieri, que depositou em mim muita confiança. No trabalho interno, pude organizar a parte administrativa, pude atuar para unir os setores e sei que as pessoas estão sentindo minha falta lá, pelo que já me disseram. Isso porque trabalhei para colaborar com o bom relacionamento entre os funcionários da autarquia, fazendo com que a administração interna corresse bem e fazendo com que a estrutura funcionasse. Estou deixando minha marca na Destra e espero fazer o mesmo na pasta da Educação.
Na pasta de Educação, já houve alguns atritos entre os profissionais da área e a prefeitura. Com a experiência que você descreve na área de administração interna, dá pra organizar melhor a relação da secretaria com os professores?
Eu tenho que primeiro sentir como está a estrutura interna da secretaria para poder atuar como mediador nas reivindicações dos professores, estou assumindo essa função para auxiliar, para somar, com o objetivo de passar informações precisas, de realizar o gerenciamento das ações da pasta da melhor forma possível.
Você acredita que esses ajustes nas secretarias que José Queiroz está fazendo neste finm de ano serão suficientes para dar uma fluidez melhor às atividades da prefeitura em 2012?
Como a Destra é uma autarquia e, sendo assim, é um órgão de certa forma independente, eu não tenho tantas informações internas de como funcionam as secretarias. Quando eu fui informado de que assumiria essa nova função, já me passaram algumas dificuldades da estrutura e ficou definido que meu perfil se encaixava para atender as necessidades da secretaria executiva. Queiroz está fazendo um levantamento tentando fazer com que erros que ele percebeu sejam corrigidos nesta gestão.
Mas dessas “algumas dificuldades” que você cita, qual lhe chama mais atenção?
Na verdade a prioridade deve ser a parte interna mesmo, no que se refere à organização documental, de gerenciamento técnico. O maior desafio será o gerenciamento executivo para solucionar questões de contratos, convênios, que influenciam diretamente nas relações de trabalho da pasta. Acredito que a parte de mediação com os professores ficará mais ligada a Tony Galvão, que é o mediador geral, mas acredito que a organização da estrutura interna contribuirá para essa mediação com os professores.