A decisão do vice-governador, João Lyra (PDT), de não assumir o governo de Pernambuco trouxe o nome da deputada licenciada e secretária da Infância e Juventude, Raquel Lyra (PSB), mais uma vez para o campo das especulações sobre uma possível candidatura da mesma à prefeita, ainda na eleição desse ano. Mesmo com a assessoria do vice confirmando que ele não assumiu o governo por questões de saúde, a dúvida ficou no ar.
Ontem na Sessão da Câmara o assunto foi muito comentado nos bastidores. Desde a semana passada que foi noticiado em toda a imprensa que o vice tinha voltado as atividades normais. O que muitos perguntam é qual seria o problema de João assumir o governo e não cumprir agenda política? A visita de Eduardo Campos aos Estados Unidos é de apenas cinco dias, então uma agenda com poucos eventos poderia ser montada pelo pedetista.
Caso Lyra tivesse assumido, automaticamente estaria impedindo uma candidatura de Raquel, devido a Lei Eleitoral. Mesmo com a assessoria do vice negando tais afirmações, a questão do fogo amigo mais uma vez foi levantada entre os vereadores, que publicamente evitam falar do assunto, mas nos bastidores debatem tal possibilidade. A cada dia a distância entre Lyra e o prefeito Zé Queiroz (PDT) só aumenta e a relação entre ambos é meramente política e necessária, mas há quem diga que a aliança branca entre os dois só dura até 2016, quando a cidade terá Segundo Turno. Quem viver, verá!