No Recife, Alckmin fala como pré-candidato à presidência pelo PSDB

Mário Flávio - 20.11.2017 às 19:12h

Alckmin

Ao começar por Pernambuco sua caminhada rumo à confirmação da candidatura à presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou em sua passagem pelo Recife no domingo (19) e nesta segunda-feira (20), que pretende ser candidato “para mudar o Brasil e não para derrotar A ou B”.

Numa extensa agenda que contemplou visita à comunidade, encontros políticos e empresariais, palestras e debate em rádio, Geraldo Alckmin reforçou que priorizará as questões hídrica, emprego e renda e segurança pública. Em todas suas explanações, o tucano reforçou a urgência de se ter um “grande projeto para o Brasil”. E, no seu entendimento, esse projeto precisa ter como centro o Nordeste.

“O Brasil é um país vocacionado para o crescimento. Vamos preparar um grande projeto para o Brasil e não existe um grande projeto sem que o Nordeste esteja no centro. E Pernambuco é uma síntese do país. Estou animado e me preparando para essa tarefa. A decisão de candidatura não será uma decisão pessoal, mas coletiva, e será tomada no momento devido. Acho que devemos estar preparado para poder trabalhar. Se meu partido aprovar, quero ser candidato não para derrotar A ou B, mas para mudar o Brasil”, frisou.

Alckmin lembrou da situação “adversa” na qual disputou a presidência, em 2006, quando enfrentou o ex-presidente Lula num contexto de reeleição do petista, e disse acreditar que hoje, o PT e suas gestões são “um desastre completo” porque deixaram um legado de 13 milhões de desempregados, 7 milhões de desalentos e 5 milhões no subemprego.

“Nunca houve na história do Brasil uma crise dessas consequências. Eu acredito que o Brasil volta a crescer porque é vocacionado para isso. Infraestrutura é prioridade absoluta. O desafio do mundo moderno é emprego e rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento básico, água e esgoto, moradia, enfim construção civil é emprego na veia”, argumentou.