Ainda durante a Conferência Municipal de Transporte de Caruaru, a representante da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos – CTTU, de Recife, Taciana Ferreira, ministrou a palestra “Organização do Sistema Municipal de Trânsito”, e ouviu questionamentos do público presente.
Ao ser questionada sobre os desafios para realização uma fiscalização eficiente nos municípios, ela destacou a importância de legislação rígida. “Não adianta realizar fiscalização de não houver penalidades rigorosas. Em Recife nós desenvolvemos uma legislação de trânsito que expões regras claras para punir transportes irregulares. Transportes Alternativos que sejam identificados fora das normas exigidas recebem multas de R$ 3.500, além da apreensão do veículo”, ressaltou.
Outro ponto questionado foi o desenvolvimento de um sistema de acessibilidade para o trânsito no estado. “Lá nós temos um processo de construção dessa adaptação a mecanismos de acessibilidade, como s instalação de sinais sonoros e piso tátil”, explicou Taciana a Rosemery Silva, presidente da Apodec.
Rosemery, que é cadeirante, já havia cobrado, durante Audiência Pública na Câmara Municipal, falta de sinalização adaptada, banheiros sem infraestrutura adequada, até falta de vagas em estacionamentos a prédios públicos, como o INSS, ou mesmo serviços de parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e o governo estadual para disponibilizar cirurgias de próteses.
Das 18 proposições estabelecidas por seis grupos, durante o primeiro dia da I Conferência de Trânsito e Transportes, 17 foram aprovadas por unanimidade. Entre elas estão duas que se referem à implantação do BRT.