Muito barulho por nada na audiência sobre Lei do Sossego em Caruaru

Mário Flávio - 21.03.2013 às 14:55h

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Frustração! Esse foi o sentimento da maioria dos músicos que foram ate a Audiência Pública realizada na manhã de ontem na Câmara de Caruaru. A ausência do Ministério Público foi a principal queixa dos músicos, já que a polícia militar foi bombardeada de críticas e ao fim do encontro disse que pouco ou quase nada poderia ter sido decidido sem a presença da promotoria de Meio Ambiente.

Pior que isso foi a promotora Gilka Miranda nem ter sido convidada para participar da audiência. “Fiquei sabendo pela polícia durante outra reunião aqui no Ministério Público”, disse Gilka. Ela informou ainda que está com as portas abertas para uma nova discussão, mas que os problemas são ocasionados pelos donos de bares e restaurantes, que insistem em não cumprir a Lei.

DESVIO DE FOCO – Ao invés de aproveitar a audiência para debater a lei do sossego o que se viu foi uma reunião enfadonha, se transformando numa verdadeira lavagem de roupa suja, com a oposição tecendo críticas a gestão da cultura de Caruaru. A intenção do vereador Edjailson da Caruforró (PT do B) foi boa, mas a desunião dos músicos, falta de propostas dos donos de bares e restaurantes e principalmente, ausência do MPPE, deixaram a sensação de que houve muito barulho por nada.