A primeira carreata da candidata a prefeita Miriam Lacerda (DEM) realizada no domingo (02) em Caruaru percorreu os principais bairros da cidade durante 5 horas de percurso com uma estimativa de 26 km na trajetória feita pela fileira de carros. Momento estratégico para mostrar o bloco nas ruas do município, a democrata subiu ao carro acompanhada do candidato a vice, Diogo Cantarelli (PSDB), do deputado estadual Tony Gel (DEM) e do deputado federal Augusto Coutinho (DEM). A concentração do evento começou às 14h, na Avenida Agamenon Magalhães, em frente ao comitê eleitoral da candidata, reunindo a militância azul e amarela em peso, junto com candidatos a vereadores e lideranças da oposição na Capital do Agreste. O evento começou de fato às 16h, encerrando-se por volta das 21h.

Por falar em lideranças, o fato de Augusto Coutinho participar da carreata rebateu justamente as notícias veiculadas recentemente de que a base de oposição em Caruaru teria desfeito o acordo que tinha com o deputado, devido ao fato de ele não participar de eventos de campanha. Aliás, o principal reforço no que se refere a lideranças foi o de Coutinho e do próprio Tony Gel. Em contraste com a carreata do principal adversário de Miriam, Zé Queiroz, que trouxe como peso de liderança o governador Eduardo Campos (PSB).

No entanto, Miriam já mostrou que não está dando enfoque à aproximação com lideranças federais ou estaduais, mas em uma estratégia micro, de municipalização de ações e de aproximação com a população. Da Agamenon Magalhães, a carreata fez o seguinte trajeto: Salgado, Riachão, Cedro, Rendeiras, Indianópolis, Santa Rosa, Vassoural, Petrópolis, São Francisco, Caiucá, Vila Keneddy, Boa Vista I e II, Divinópolis e Maurício de Nassau. Para Miriam Lacerda, essa foi a maior carreata da história da cidade. “Fizemos a maior carreata da história de Caruaru, com o apoio maior, que é o do povo de Caruaru”, declarou a prefeiturável.

Polêmica da gasolina

Mais cedo, antes de começar a carreata da candidata, militantes da base do governo chegaram a publicar várias fotos no Facebook (clique aqui) afirmando que lideranças da oposição estariam aliciando eleitores, distribuindo combustível em postos pela cidade. No entanto, a prática foi liberada pela Tribunal Superior Eleitoral e não se caracteriza como compra de votos.