Mesmo em silêncio Miriam Lacerda mostra força em todos os cenários

Mário Flávio - 30.01.2012 às 10:30h

Desde que deixou a vaga na Assembleia Legislativa que a ex-deputada Miriam Lacerda (DEM) evita falar com a imprensa. Em pouco mais de dois anos, ele concedeu apenas uma entrevista a Revista Conteúdo, na edição outubro do ano passado. Mesmo distante da mídia e apenas usando o twitter de forma esporádica, a pontuação da democrata na pesquisa Exatta/Folha divulgada hoje mostra a força que a ex-deputada tem junto aos caruaruenses.

Ela aparece bem em todos os cenários. Na pesquisa estimulada, a ex-deputada tem 31% e empata tecnicamente com o prefeito Zé Queiroz (PDT), que somou 35%. Já na pesquisa espontânea, o prefeito continua em vantagem, sendo lembrado por 23% dos entrevistados, contra 12% de intenções de voto para Miriam. Entretanto, Tony Gel (DEM) somou 5%, o que significa que o casal, junto, obteve 17%, também se aproximando do percentual de José Queiroz.

Outro dado interessante a respeito de Miriam Lacerda versa sobre a segunda opção dos 400 eleitores entrevistados pelo Exatta. A pesquisa revela a dificuldade do prefeito de Caruaru, Zé Queiroz, em ser a segunda opção dos entrevistados, caso eles não possam votar no nome de sua escolha. O pedetista só recebeu 5% das intenções de voto. Nesse quesito, a secretária estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes (PSB), foi quem se deu melhor, com 22%, seguida por três nomes da oposição: a ex-deputada Miriam Lacerda, com 14%; o vereador Diogo Cantarelli (PSDB) e o empresário Rivaldo Soares (PMDB), ambos com 10%. O secretário de Meio Ambiente do Recife, Marcelo Rodrigues (PV), obteve 1%.

Entre os eleitores declarados de Miriam, apenas 8% votariam em Queiroz, caso a democrata não estivesse na eleição. A maioria (20%) optaria por Laura Gomes, enquanto 13% escolheriam Rivaldo e 11% optariam por Cantarelli. Por outro lado, 26% dos eleitores de Queiroz ficariam com Miriam; 25% com Laura; 9% com Cantarelli; e 7% com Rivaldo. O prefeito não obteve vantagem nem no grupo de eleitores de Laura, do qual receberia 16%, ante 21% que optariam pela democrata.