Marcelo Rodrigues reassume o PV em Caruaru e segue com intenção de disputar a prefeitura

Mário Flávio - 02.01.2012 às 08:45h

Marcelo reafirma que o PV precisa de candidatura própria em Caruaru

Na virada do ano, Marcelo Rodrigues, atual secretário de meio ambiente do Recife, enviou nota comunicando que retorna à presidência do PV de Caruaru, com o objetivo de coordenar o processo eleitoral do partido, o que na prática é buscar viabilizar a candidatura majoritária no município.  A decisão confirma os comentários de que ele se manteria como pré-candidato a prefeito, apesar de Alessandro Feitosa, que assumiu PV durante a licença de Marcelo Rodrigues, ter ponderado a possibilidade dessa candidatura na cidade. O verde concedeu entrevista exclusiva ao blog para dar uma ideia do rumo que o partido deve tomar em 2012.

 

Estamos há menos de um ano da eleição. Você mantem a sua pré-candidatura a prefeito de Caruaru?

Está mantida. Sigo à disposição da Resolução da Executiva Nacional, em que Municípios como Caruaru devem viabilizar e lançar candidatos majoritários, e no atual estágio do processo eleitoral deste ano, retorno de minha licença da presidência após 3(três) meses, para conduzir o destino do PV e de minha pré candidatura, fato que comuniquei aos membros de nosso Diretório, e a Executiva Estadual. Estamos com um Projeto de Governança e Sustentabilidade, que irei apresentar a sociedade civil e imprensa em geral, faltando apenas alguns ajustes.

Mas o atual presidente do PV em Caruaru, Alessandro Feitosa, diz que o partido fica na base de Zé Queiroz. O que o senhor diz sobre a posição de Feitosa?

Bom, desconheço essa assertiva por parte de meu companheiro de partido, e creio que no atual estágio do processo eleitoral, assuntos desse tipo tem como interesse único de criar arestas. Dr. Alessandro sabe ou qualquer verde da Resolução Nacional de nossa Executiva, bem como da Executiva Estadual, que devemos ter sempre que possível candidatos em Municípios do porte de Caruaru.

O senhor e Alessandro sempre corrobararam dos mesmos ideais. O que houve para chegar a essa divergência?

Não existem divergências, apenas discutimos a evolução de nossa partido, até porque toda unanimidade é burra.

Então quem manda no partido em Caruaru? O senhor ou Alessandro?

Temos um colegiado, todos tem direito a voto, ninguém é dono de nada, não temos o centralismo democrático, portanto, somos um partido de idéias, de projetos, nem eu e nem Alessandro mandamos, somos um conjunto.

O senhor virou secretário no Recife. Por qual motivo não foi melhor aproveitado em Caruaru?

Fui convidado pelo Prefeito João da Costa como técnico que sou na área ambiental para fomentar políticas ambientais de mitigação, controle, fiscalização e sustentabilidade para a cidade do Recife, e aceitei o desafio. Em Caruaru sempre colaborei e colaboro com meu conhecimento, seja na universidade, seja na sociedade ou nas ongs, sinto-me prestigiado pelas pessoas que conheço e que reconhecem minhas lutas.

Como o senhor avalia os contantes arranhões entre João Lyra e Zé Queiroz?

Não me interessa muito os conflitos de ambos.