
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que proíbe o uso de celulares em escolas durante as aulas, recreios e atividades extracurriculares. A medida visa fortalecer o foco nos estudos, promovendo um ambiente mais propício para o aprendizado e a socialização dos estudantes.
Regras e exceções
De acordo com a lei, o uso de aparelhos será permitido apenas em casos específicos, como:
- Fins pedagógicos: quando o uso do celular for parte de uma atividade educacional proposta pelo professor.
- Casos de emergência: como situações que demandem acessibilidade ou assistência.
- Necessidades de saúde: estudantes diabéticos, por exemplo, poderão utilizar dispositivos para monitorar a glicemia.
Impacto nas escolas
A proibição abrange tanto escolas públicas quanto privadas e busca reduzir as distrações causadas pelo uso excessivo de tecnologia. Estudos apontam que o uso inadequado de celulares pode impactar negativamente o desempenho escolar, além de contribuir para problemas como cyberbullying e isolamento social.
A lei também destaca a importância de sensibilizar pais, professores e alunos sobre o uso consciente da tecnologia, estimulando práticas educativas que valorizem o ensino presencial e as interações interpessoais.
Repercussão
A medida foi recebida com aprovação por educadores e especialistas em educação, que veem na lei um passo importante para melhorar o ambiente escolar. No entanto, alguns críticos destacam a necessidade de infraestrutura e treinamento para que as escolas utilizem alternativas tecnológicas de forma pedagógica e inclusiva.
A sanção presidencial reforça o compromisso do governo federal com a qualidade da educação e a criação de um ambiente escolar mais saudável e produtivo.