Líder da oposição na Alepe observa estagnação do Estado

Mário Flávio - 22.12.2016 às 06:51h

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O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Sílvio Costa Filho (PRB), afirmou hoje (21) por meio de nota que “Pernambuco está encerrando 2016 estagnado, marcando o segundo ano seguido de perda das conquistas obtidas pela população”.

Ele afirma que “a falta de liderança, de articulação política e de rumo fizeram o Estado perder relevância no cenário nacional e recuar no atendimento à população”.

Segundo o parlamentar, “a situação do Estado é fruto do descontrole financeiro, que está fazendo Pernambuco deixar, novamente, um saldo de mais de R$ 1 bilhão em restos a pagar para o ano seguinte”.

Ela diz que “a situação de colapso financeiro contrasta com o volume de recursos extras que o Governo recebeu nos últimos dois anos, que alcançam a marca de quase R$ 2 bilhões”.

E acrescenta: “O que o Governo de Pernambuco recebeu de recursos extras nesses dois anos equivale a uma venda da Celpe, que em 2000 foi arrematada por R$ 1,78 bilhão e ajudou o governo Jarbas Vasconcelos a equilibrar as finanças públicas e a tocar obras importantes como a duplicação da BR-232”.

O deputado lembrou que Jarbas herdou de Miguel Arraes um Estado “em colapso financeiro, com folhas de pagamento atrasadas, cujos recursos da venda da Celpe ajudaram o governo estadual a equilibrar as suas contas”.

A comparação do líder da Oposição foi feita com referência aos R$ 730 milhões que o governo arrecadou em 2015 com a venda da folha de pagamento ao Bradesco, com os R$ 500 milhões que recebeu neste final de ano dos recursos da repatriação e os R$ 400 milhões arrecadados com o programa de recuperação de créditos fiscais.

“Somando tudo, o Estado teve um reforço de caixa de mais de R$ 1,8 bilhão, mais que o valor da Celpe. No entanto, mesmo com esse volume extra de recursos, o Governo Paulo Câmara não conseguiu atender aos anseios da população”, disse Sílvio Costa Filho.

Para ele, a marca do governo Paulo Câmara “é a falta de rumo”, sendo as áreas de saúde e segurança pública as mais críticas de todas.

“Na segurança, enquanto mede força com as associações militares, o Governo assiste sem poder de reação a criminalidade crescer pelo terceiro ano consecutivo. Já contabilizamos mais de 4.150 homicídios até o último dia 11, superando a marca dos 4 mil assassinatos em um ano, o que não acontecia desde 2009”, afirmou.