O vereador Leonardo Chaves (PSD) chegou ao décimo mandato consecutivo na Câmara Municipal de Caruaru. O pessedista ficou em sexto lugar na eleição desse ano com 3606 votos e manteve a hegemonia na Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Ele disse que a votação se deve ao trabalho desenvolvido na Casa.
Ele disse ainda que esperava pela reeleição dos quatro vereadores, mas que faltou fôlego na reta final da campanha. Ele voltou a reclamar da compra de votos em Caruaru. “Sempre trabalhei durante todos os meu mandatos e sigo sempre ao lado do povo. No entanto, volto a afirmar que a compra de votos foi ainda maior esse ano. A situação era escancarada, infelizmente uma situação muito ruim para a democracia”, pontuou.
Sobre a saída do PMDB ele disse não se arrepender de ter saído. “Não ia me sentir bem no grupo anterior, embora seria o mais votado lá. Hoje estamos muito bem com o prefeito Zé Queiroz e vamos lutar para manter Caruaru nos eixos nos próximos quatro anos. Vamos fazer uma base de governo forte para continuar apoiando aos projetos do prefeito”, pontuou.
Sobre a futura Câmara, ele preferiu não fazer nenhuma análise antecipada e preferiu não emitir opinião. Ainda sobre o futuro e a possibilidade de voltar a ser presidente da Câmara, o decano na Casa, não quis colocar o nome para a disputa. Antes do início da campanha o presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, garantiu que o partido iria cobrar espaços num futuro governo. “Fui presidente da Câmara durante seis Legislaturas, fui o único a me reeleger, mas não tenho a pretensão de voltar a comandar a Casa”, disse. No entanto, ele disse que se for convocado pode conversar sobre o caso.
No entanto, com a eleição de apenas dois vereadores, o experiente vereador acredita que vai ficar difícil cobrar espaço. “Tivemos uma queda muito grande na nossa bancada e fica complicado cobrar espaço no governo com apenas dois vereadores. Mas isso vai ficar a cargo do presidente do partido, vereador Adolfo José e do próprio André de Paula”, disse.
Nesses 40 anos de mandato, Leonardo ocupou a presidência da Casa por seis vezes, a primeira secretaria duas vezes, assumiu a função de prefeito por três e foi o único a se livrar da maldição dos presidentes da Câmara, mas isso é assunto para outro post.