Segue a polêmica sobre a reforma na Câmara de Caruaru. Segundo o presidente da Casa, vereador Leonardo Chaves (PSD), a reforma segue a passos de tartaruga e que dificuldades estão sendo encontradas para deixar a casa em ordem. “Participei de uma reunião com a construtora e pedi agilidade nas obras, principalmente nos gabinetes dos vereadores, que querem trabalhar e estão sem espaço, mas as dificuldade continuam existindo e aqui posso citar: estamos melhorando os gabinetes e colocando portas em alguns que nem porta tinham, mas temos outros problemas maiores, como é o caso do sistema de telefonia. Como não estava dentro do contrato com a construtora, tive que contratar uma pessoa para ela montar todo a rede de telefonia da casa e ainda sobre os gabinetes temos as dificuldade dos aparelhos de ar condicionado, que não são suficientes para todos os gabinetes e precisamos de mais quatro para a secretaria, mas o problema não é comprar e sim a burocracia, já que temos que fazer licitação para isso”, disse.
O edil ainda voltou a criticar a situação do salão nobre e do plenário da Casa, que segundo ele estão com aparelhos de ar condicionado sem a capacidade adequada, com isso um novo estudo deve ser feito. O decano na Casa citou ainda que vai fazer um inventário para catalogar todo o patrimônio da Câmara, já que a intenção dele é deixar tudo em ordem para se adequar a Lei de Acesso a Informação. Outra crítica que Chaves voltou a disparar foi sobre o bloqueio das contas de celulares dos vereadores.
Quanto a esse problema, o presidente disse que só pode resolver o problema após o dia 20 desse mês. “A conta de dezembro não foi paga e o responsável pela tesouraria me informou que a fatura não chegou as mãos dele. Não vou ficar aqui culpando A,B ou C, mas por não ter dinheiro nesse momento, já que ainda dependo da chegada do duodécimo para ter o primeiro caixa da Câmara em 2013, só posso saldar esse débito a partir do dia 20″, criticou.
Ele ainda citou que algumas obras não estavam no contrato e sobrou para ele a construção de uma nova copa, além de ter que resolver a situação das salas da parte debaixo, chamada pelo próprio Leonardo de labirinto. Sobre os responsáveis pela obra, ele disse que ainda não encontrou o arquiteto, mas que a firma só fez o que a gestão passada determinou. “A obra tinha um arquiteto, mas até hoje esse arquiteto não deu as caras por lá. Conversei com o dono da empreiteira, que é de Carpina, e ele me disse que só fez o que foi solicitado pelo presidente da Casa. Estou encontrando toda essa dificuldade, mas vamos vencer e até o dia 5 de dezembro, temos a esperança de deixar a Casa em ordem”, pontuou.