Para prestar contas dos seus atos nos dois meses e 14 dias em que se encontra à frente do município de Gravatá, o interventor Mário Cavalcanti fez uma visita protocolar nesta terça-feira ao procurador geral de justiça, Carlos Guerra. Ele passou às mãos do procurador um relatório sobre a situação encontrada no município bem como sobre as providências que tomou até agora para recolocar a “casa” em ordem.
Segundo o interventor, o prefeito afastado Bruno Martiniano (sem partido) deixou uma dívida de R$ 86 milhões, quando a receita de 2015 ficou em torno dos R$ 100 milhões. “Estamos trabalhando para colocar a casa em ordem em diversas áreas e, depois de quase três meses de intervenção, estamos conseguindo. Muito ainda temos para fazer, mas já conseguimos resolver, entre outros assuntos, o problema da coleta de lixo da cidade e os salários que estavam em atraso”, disse Mário Cavalcanti.
O interventor levou do governo Paulo Câmara a grande maioria dos seus auxiliares, os quais, segundo declarou, estão trabalhando diuturnamente para equilibrar as contas do município e deixar para a próxima gestão pelo menos um Plano Diretor.