Greve da Destra completa três semanas e o impasse continua

Mário Flávio - 03.04.2012 às 08:00h

São trêss semanas com os servidores de braços cruzados. Com o impasse, quem perde é a população

Nesta terça a greve dos servidores da Destra completa três semanas. A paralisação segue travada e o impasse está longe de ser resolvido. Ontem foi veiculado que uma reunião entre o prefeito Zé Queiroz (PDT), o assessor especial Reginaldo França e o secretário da Fazenda, André Alexei Lyra, poderia resolver o impasse. No entanto, devido a agenda cheia do prefeito, o encontro não foi realizado e segundo o prefeito, a pauta com Alexei não era exclusiva para resolver questões da Destra. “A minha conversa com Alexei é para ter conhecimento de todo impacto gerado com o reajuste que apresentamos na folha, já que recentemente tivemos reajuste no salário dos professores e profissionais da saúde, mas infelizmente não tive como conversar com ele”, disse.

Quando conversei com o prefeito era por volta de 19h. Entrei em contato com o presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, e o mesmo disse ter total interesse pelo fim da greve, mas garantiu que só depende da vontade política do prefeito. “Só existe uma pessoa que pode destravar a grave, o prefeito Zé Queiroz, mas pelo que vimos a situação está longe de de ser resolvida, mas continuamos a espera do fim da greve, já que essa semana a cidade recebe uma movimentação muito grande, devido a Semana Santa”, disse.

Ainda hoje pela manhã os servidores devem mais uma vez se dirigir a sede da prefeitura com o intuito de pressionar a prefeitura e caso a greve não seja resolvida hoje, na manhã dessa quarta-feira os servidores irão mais uma vez fazer um protesto pelas principais ruas do Centro de Caruaru, com faixas e cartazes com fortes dizeres contra a gestão. Na semana passada os servidores usaram uma camisa preta com a frase: “DESTRATADOS”.

NEGOCIAÇÃO – A gestão municipal já afirmou que chegou ao limite de possibilidades de reajuste, em 15%, a paralisação pode terminar em malogro, que é quando as duas partes não chegam em acordo e a Justiça do Trabalho é quem decide.