Fliporto homenageia 100 anos do escritor caruaruense Álvaro Lins

Mário Flávio - 06.11.2012 às 12:00h

Caruaru estará representada durante a  Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO) deste ano, através da homenagem aos 100 anos do escritor Álvaro Lins , um dos maiores encontros literários do Brasil. O evento ocorrerá entre os dias 15 e 18 de novembro em Olinda.

Conheça o evento clicando aqui

No dia 18, o literato Humberto França ministrará palestra sobre o escritor. A mesa literária acontecerá das 16h às 18h. Haverá também apresentação de esquetes teatrais de alunos do Colégio Municipal Álvaro Lins e participação 60 crianças que fazem parte da Orquestra de Violinos do Monte Bom Jesus.

De acordo com o Presidente da Fundação de Cultura e Turismo, José Pereira, serão distribuídos, na Fliporto, cerca de 4 mil exemplares da Revista Continente que trará uma edição especial em homenagem ao escritor. Em Caruaru, mil exemplares serão divididos entre colégios públicos e privados, instituições culturais e faculdades. “Saber que Caruaru participará da Fliporto significa que estamos vivenciando um momento rico de grande importância cultural para nossa cidade.”, declarou.

CONCURSO DE LITERATURA

A Secretaria de Educação também está comemorando o centenário de Álvaro Lins desde o início deste ano. Já ocorreram gincanas temáticas, abertura dos jogos homenageando o escritor e concurso de redação com alunos do EJA (Educação de Jovens Adultos) e do 6º ao 9º ano do Colégio Municipal Álvaro Lins. O resultado do concurso será divulgado no dia 14 de dezembro quando a prefeitura fará um grande ato em homenagem ao escritor. Os alunos vencedores do concurso receberão diversos prêmios, dentre eles, tabletes.

VIDA E OBRA

Álvaro Lins nasceu no dia 14 de dezembro de 1912 em Caruaru. Residiu na cidade até os 12 anos, quando, após concluir o curso primário, mudou-se para Recife onde estudou no Colégio Salesiano e Padre Félix. Formou-se em Direito pela Universidade do Recife, de 1931 a 1939. Além de exercer a advocacia, escrevia para os principais jornais da capital.

Foi redator e Diretor do Diário da Manhã, no Recife. Aos 25 anos escreveu seu primeiro livro: História Literária de Eça de Queiroz. Foi colaborador do Suplemento Literário do Diário de Notícias e dos Diários Associados. Crítico Literário, redator principal e dirigente político do Correio da Manhã (1940-1956). Foi convidado pelo Ministro das Relações Exteriores para escrever o livro – O Barão do Rio Branco. Recebeu o prêmio Jabuti-A da Câmara Brasileira do Livro.