Em meio a crise com feirantes do estacionamento da viúva, prefeitura de Caruaru apresenta pesquisa com 70% de aprovação sobre mudanças na Feira da Sulanca

Mário Flávio - 14.01.2025 às 21:41h

Nessa terça-feira (14/01), a Prefeitura de Caruaru apresentou aos feirantes os resultados da pesquisa conduzida pela PH Neves Consultoria sobre possíveis mudanças na estrutura da Feira da Sulanca. O estudo contou com a participação de feirantes de diferentes áreas e apontou que, em geral, as alterações propostas têm sido vistas de forma positiva, com aproximadamente 70% de aprovação para a mudança da Rua Rui Limeira Rosal e 71% para a reestruturação do estacionamento da Viúva.

Os dados, apresentados pelo secretário de governo, Gilvan Calado, mostram que a aprovação é mais expressiva entre os feirantes da Feira da Fundac, com 86% apoiando a mudança da Rua Rui Limeira Rosal e 80% favoráveis à alteração no estacionamento da Viúva. Por outro lado, os comerciantes da Feira do Brasilit registraram os menores índices de aprovação, com apenas 59% concordando com a mudança na Rua Rui Limeira Rosal.

Apesar dos números, o clima entre os feirantes ainda é de apreensão. Durante a reunião, que contou com a presença de representantes da prefeitura e vereadores, muitos comerciantes manifestaram resistência às mudanças, especialmente à proposta de transferência das atividades do estacionamento da Viúva para o espaço conhecido como Brasilit. Na semana passada, um grande protesto foi realizado no local, e há indicativos de que uma nova manifestação pode ocorrer na próxima quinta-feira (16/01), caso não se chegue a um acordo.

No local, os ônibus com compradores terão espaços gratuitos para as caravanas que vêm de outras cidades. Ainda existe um projeto da Caixa com investimentos para o local, mas o fim tem que ser para estacionamento e não comercialização, como querem os feirantes. A prefeitura descartou essa possibilidade e informou que três opções foram apresentadas, mas as propostas não agradam aos sulanqueiros.

A expectativa agora é de que as negociações avancem e que novas reuniões tragam soluções que conciliem os interesses dos feirantes e da gestão municipal, evitando novos conflitos e garantindo a continuidade da feira em um ambiente mais estruturado e funcional.