Diogo presta contas e diz que 98% de suas solicitações não são atendidas

Mário Flávio - 21.12.2011 às 08:45h

O vereador e pré-candidato à prefeitura de Caruaru Diogo Cantarelli (PSDB) apresentou ontem a noite na Câmara Municipal, sua prestação de contas do mandato durante o ano de 2011. Cantarelli começou criticando a Fundação de Cultura, sobre o caso da derrubada da Vila do Forró no início do ano e que até agora não apresentaram o projeto para a população caruaruense sobre o local.

Dentre várias explanações, citou a solicitação para criação de um número “0800” para a Destra (Autarquia de trânsito do município), a viabilização de 50% do valor da Zona Azul para a educação do município, que a edição do São João de 2012, seja em homenagem ao caruaruense ex-embaixador do Brasil em Portugal Álvaro Lins, que se vivo fosse, completaria seu centenário, todos pedidos não realizados pelo executivo.

Diogo também apresentou suas denúncias, como a compra da mesa de reuniões no valor de 80 mil reais pela prefeitura de Caruaru e a tentativa de emplacar uma Comissão de Inquérito sobre a conhecida “Máfia do Leite”, sem sucesso, tendo os vereadores governistas barrados a sua criação e citou que pela primeira vez foi debatida em Audiência Pública a LOA (Lei Orçamentária Anual), sendo de sua autoria o requerimento.

O tucano também comemorou a resolução de problemas solucionados depois de serem levados à tribuna da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, como os ônibus do programa federal “Caminhos da escola” que se encontravam parados no pátio da Secretaria de Educação e do abandono da Unidade de Saúde da Família da Boa Vista I.

No final da prestação de contas, chegou a conclusão que 98% das sua solicitações ao executivo foram rejeitadas pelo Chefe do Executivo ou suas pastas. O edil comentou a situação e alfinetou: “É lamentável do ponto de vista democrático que isso ocorra, somos legisladores, a competência de executar é do prefeito, não são pedidos do vereador Diogo e sim do povo caruaruense, precisamos de um gestor moderno e sem o pensamento de política feita com o fígado”.